Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil.

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O documentário ”Índios do Brasil” relata as dificuldades dos povos indígenas quanto aos direitos aos seus territórios e execução plena do seu modo de vida. Fora da ficção documental, muitos indivíduos, além dos indígenas, também sofrem os desafios para valorização de povos e de comunidades tradicionais no Brasil. Nesse viés, é válido ressaltar que o sistema educacional não incentiva o respeito às diferenças, tampouco, o governo – que visa o crescimento econômico e tecnológico a todo custo.
Diante desse cenário, o contexto educacional brasileiro potencializa a desvalorização dos povos tradicionais, uma vez que os estudantes não são informados adequadamente. A maioria das escolas não trabalham a existência de minorias sociais, como os extrativistas e os ribeirinhos, por exemplo, nem associam a existência das comunidades com a preservação da natureza brasileira – outra problemática agravante do país. Emmanuel Kant, filósofo prussiano, diz que o ser humano não é nada além daquilo que a educação faz dele. Logo, se os alunos sequer conhecem a existência desses povos, dificilmente conseguirão respeitá-los como seres humanos livres e dignos de respeito.
Outrossim, o governo, além de não investir em ensino adequado, opta por priorizar o mercado, apesar da atuação desrregrada prejudicar as comunidades tradicionais e seus territórios. Albert Einstein, físico alemão, já alertava que a tecnologia, chocantemente, excedeu a humanidade. Essa afirmação é consolidada, prova disso são as empresas que usam de tecnologias inovadoras que ameaçam não só os territórios tradicionais, mas também o meio ambiente e a cultura dos povos, já que empresas industriais, gradativamente, prejudicam solos, matas, e florestas dos estados de maiores concentrações de famílias tradicionais, de acordo com o Ministério Público Federal.
Impende, portanto, que o governo invista em educação qualificada e crie meios nos quais empresas não prejudiquem a natureza e os territórios dos povos tradicionais. Ademais, o Ministério de Educação deve expor e reforçar a importância das comunidades tradicionais, por meio de palestras e rodas de conversa, para que, dessa maneira, histórias como as que foram relatadas na obra documental não imperem no Brasil.

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C1 =
C2 =
C3 =
C4 =
C5 =

TOTAL=

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2 Correções

  1. Nesse viés, é válido ressaltar que o sistema educacional não incentiva o respeito às diferenças, tampouco, o governo – que visa o crescimento econômico e tecnológico a todo custo.

    Um governo que visa o crescimento econômico e tecnológico não necessariamente está contra o respeito às diferenças. Ou seja, ele pode ser um governo que visa o crescimento econômico e tecnológico e que também incentiva o respeito às diferenças. Ficou parecendo que uma coisa é inversamente proporcional á outra.
    Poderia colocar: que visa apenas o crescimento econômico e tecnológico em detrimento da educação multicultural. (Só um exemplo)

    Ainda sou novata aqui, esta é minha primeira correção. Ainda não sei como se divide a pontuação. Imagino que C1, C2, C3, C4 e C5 sejam valores indicando alguma forma de avaliação, que eu ainda não conheço. Então vou apenas dar minha nota geral: 800

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  2. Olá, abaixo segue a correção da redação:
    – 1° parágrafo: como o documentário é filmado, o modo de vida retratado é realista, ou seja, não é uma ficção; mas, a tese é apresentada – e está bem evidente – “sofrem os desafios para valorização de povos e de comunidades tradicionais”, e apresenta o que será argumentado nos demais parágrafos, “o sistema educacional não incentiva o respeito às diferenças, tampouco, o governo- que visa o crescimento econômico e tecnológico a todo custo;
    – 2° parágrafo: ficou confuso o trecho “os estudantes não são informados adequadamente”, o que seria essa desinformação? E há erro em “A maioria das escolas não trabalham (na) existência […]”, e no mesmo parágrafo faltou aspas na citação de Kant, ” o ser humano não é nada (,) além daquilo que a educação faz dele;
    – 3° parágrafo: “desregrada” está escrito de modo inadequado, e há erro em “apesar da atuação desregrada (prejudica) as comunidades […], e a organização textual não está contemplada no trecho “já que empresas industriais, gradativamente, prejudicam solos, matas e florestas dos estados de maiores concentrações de famílias tradicionais, de acordo com o Ministério Público Federal”, poderia colocar a fonte no início ao invés do dado;
    4° parágrafo: na proposta do governo faltou como ele irá realizar, e para que fim deseja e faltou o detalhamento;
    C1: 120
    C2: 160
    C3: 120
    C4: 160
    C5: 120
    Total: 680

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