Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil

A Declaração Universal dos Direitos Humanos garante que todos os indivíduos são iguais em direitos e dignidade. Esse panorama auxilia na análise da triste realidade brasileira, visto que comunidades e povos tradicionais do Brasil não são valorizados. Assim a problemática deve ser combatida, uma vez que é essa parte da população é excluída, o que vai contra os Direitos Humanos. Nesse contexto, diversas culturas são ameaçadas, em razão da visão eurocêntrica.

É relevante abordar, primeiramente, que a legislação reconhece 26 comunidades e povos naturais do país. Entretanto, a população não tem conhecimento da importância deles, logo, essas ricas culturas podem ser erradicadas a longo prazo. Além disso geralmente essas pessoas valorizam a Natureza como no filme “Tainá uma aventura na Amazônia”, na qual uma Índia, principal personagem, luta contra o desmatamento e o tráfico de animais na Amazônia. Desse modo, sem a valorização desses cidadãos, não só, a cultura brasileira é ameaçada, mas, também o meio ambiente.

No entanto, o entrave está longe de ser solucionado, pois, a visão eurocêntrica persiste no Brasil.  Dado que durante a “Semana de Arte Moderna”, que ocorreu em 1922, os artistas brasileiros buscaram revolucionar a arte, já tentando tratar de temas e culturas nacionais. Com tudo, apesar da luta feita no passado, ainda é necessário combater a valorização apenas da Europa na nação. À vista disso, sem a inclusão de diferentes culturas brasileiras em mídias de grande massa não é possível a sociedade valorizar elas. Dessa maneira a cultura eurocêntrica, consequentemente, exclui os grupos originários do Brasil, visto que não é de conhecimento dos cidadãos a relevância deles.

Nesse sentido, medidas são necessárias para resolver impasse. Portanto, em parceria com Ministério da Cultura, o Governo Federal deve conscientizar os brasileiros sobre a importância de comunidades e povos tradicionais Brasil. Por intermédio da mídia, como a televisão e as redes sociais, com a divulgação de vídeos de curta duração explicando a origem, cultura e a importância de outras formas de organização social. Espera-se, com isso, a valorização desses cidadãos através do conhecimento dos brasileiros, de modo que diminua a visão eurocêntrica e assegure os Direitos Humanos.