Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil

Na obra “Utopia”,do escritor inglês Thomas More, é retratada uma população perfeita,na qual o corpo social se ausenta de conflitos e problemas.No entanto,o que se observa na sociedade contemporânea é o oposto do que More prega,uma vez que a mesma apresenta diversos desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais.Esse cenário antagônico é fruto tanto da falta de atuação por parte das entidades governamentais,quanto da desvalorização social e cultural acerca desses grupos.Diante disso,torna-se fundamental a discussão sobre esses aspectos,a fim do pleno funcionamento da nação.

Precipuamente,é fulcral pontuar o descaso do poder público como principal promotor dessa problematica.Segundo Thomas Hobbes,é dever do Estado garantir o bem-estar em variados âmbitos do país,entretanto,isso não ocorre de maneira concreta no Brasil.O déficit de preservação territorial,condições precárias de vida,a ausência de desenvolvimento e legislações à respeito desse povoado,são tópicos que necessitam,de forma urgente,serem notados para que essa situação mude.

Ademais,é de suma importância ressaltar,que a identidade cultural é de grande valor em Estados com maior concentração dessas famílias.De acordo com o último censo do IBGE,a pesquisa calculou que existem 274 tipos de línguas indigenas locadas no país,indicando um grande caráter identitário que não carrega atenção alguma.Além disso,é notório que as inúmeras tradições,vestimentas,linguagens,danças e outros costumes,não recebem sua devida valorização na estrutura sócio cultural do país e nas redes.

Portanto,para combater esse obstáculo,cabe ao Ministério Público direcionar capital para o desenvolvimento da biodiversidade e melhoria das condições de vida.
Além disso,é necessário criar políticas públicas,palestras em instituições de ensino e incentivos na mídia para que essas comunidades possam obter reconhecimento e restaurar suas origens.