Como afirma o compositor e poeta Cazuza em sua célebre canção, o Tempo Não Para, o que nos faz compreender que olhar para o passado e para quem de fato construiu a nação brasileira é o primeiro passo para vencer os desafios na valorização de comunidades e povos tradicionais deste país tropical. Por consequência, é preciso voltar os olhos tanto para a disseminação da história sócio-cultural, quanto para a segurança jurídica, quanto a preservação da identidade cultural e espacial dos povos originários e tradicionais do Brasil.
Em seu discurso de vitória o indigenista e governador eleito do Ceará, Elmano de Fretas, afirmou que a defesa dos povos indígenas, quilombolas, bem como, pescadores e marisqueiros é uma obrigação legal e social dos agentes públicos. Contudo, a falta de políticas públicas e o empenho deficitário de vários segmentos da sociedade civil contribuem negativamente para a desvalorização dos povos tradicionais. O ensino histórico-cultural desses povos fomenta a quebra de raízes de cunho preconceituoso, a exemplo disso, podemos citar o filme “Cigana”, que conta a luta e peregrinação dos povos ciganos contra o preconceito social e estrutural.
Ademais, o plano anual da educação básica de 2022, por exemplo, debate de forma muito precária o ensino cultural de povos como pescadores, ribeirinhos e ciganos. A legislação nacional que promove e protege os povos tradicionais no Brasil também é deficitária e pobre. A ausência de um marco nacional sobre os povos culturais, originários e tradicionais é uma barreira histórica.
Por fim, combater a desvalorização dos povos que imprimem a identidade do Brasil é de uma urgência gigantesca. Ações importantes como a criação do Ministério dos Povos Tradicionais e Originários do Brasil precisa acontecer junto ao novo governo eleito para 2023. Tal ministério além de fornecer voz e visibilidade poderá garantir recursos e agendas para a preservação da cultura de quilombolas, indígenas, pescadores dentre tantos outros povos brasileiros. A inclusão no currículo comum escolar de matérias sobre povos e comunidades tradicionais é outro mecanismo na valorização desses povos de um Brasil continental.
rayrondantasIniciante
DESAFIOS PARA A VALORIZAÇÃO DE COMUNIDADES E POPULAÇÕES TRADICIONAIS NO BRASIL
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Catalunha
competência 1: 200
competência 2: 200
competência 3: 100, não pôs seu ponto de vista e argumentou em relação a ele.
competência 4: 80 pontos, perdeu muitos pontos por não colocar conectivos e não ter no mínimo de 3 períodos por parágrafo.
competência 5: 80, faltou modo, detalhamento e efeito.
Total: 660
Enzo4150p
Sua redação certamente ficará com mais de 800 pontos, a argumentação do seu texto está boa. Bastante fundamentada com repertórios relevantes. Na conclusão faltou o meio e o detalhamento(Possa ser que tenha, mas não consegui perceber.)
Parabéns, sua redação mostra que você teve um plano de texto.
Renata_Garcia
Olá! Você teve uma boa posição nos argumentos, porém faltou alguns conectivos que seriam essenciais para uma compreensão melhor. Por exemplo, no seu segundo parágrafo pela falta desses conectivos entre os periodos, fiquei um pouco confusa de qual era a ligação entre eles.
A sua proposta de intervenção está boa só falta um detalhamento melhor, recomendo detalhar no a gente. Por fim, eu dou uma recomendação de vez de usar no inicio da sua redação “como afirma o compositor”, seria melhor “o compositor afirma”.