Desafios para a valorição das comunidades e povos tradicionais no Brasil.

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       Consoante o Existencialismo, doutrina filosófica surgida na França, no século XX, a determinação de escolha é o reflexo daquilo que se deseja ser. Portanto, cabe ao homem responsabilizar-se por suas atitudes no espaço no qual está inserido com o fito de alcançar sua plena liberdade. Todavia, infelizmente, em pleno século XXI, no Brasil, ainda, há desafios para se valorizar as comunidades e povos tradicionais-o que explicita carência de engajamento governamental voltado para a manutenção do bem-estar social.
É indubitável que as autoridades brasileiras já desenvolvem medidas para que o maior percentual da sociedade-sobretudo comunidades e povos tradicionais-usufruam de uma vida digna. Pode-se citar, como exemplo, a adesão da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social, cujo objetivo é preservar e reconhecer diferentes formas de organização social. Tal ilustração, de certa forma, demonstra, muito bem, o intento dos governantes e cumprir direitos inerentes à população, previstos na Declaração Universal dos Direitos Humano.
Atitude como essa, entretanto, não é suficientemente capaz de valorizar as comunidades e povos tradicionais, pois observam-se, hodiernamente, em solo brasileiro, comunidades e povos tradicionais submetidos à banalização de seus direitos que visam a defesa da biodiversidade nacional em detrimento de um sistema capitalista explorador baseado em estratégias de mercado nocivas e de precária fiscalização. Isso decorre da carência de políticas públicas voltadas para a valorização dessas minorias, haja vista o profundo aumento de legislações que ameaçam os territórios tradicionais apoiado por grandes empresas, o que contribui para o aumento da exclusão social, e, consequentemente, inviabiliza o desenvolvimento socioambiental- realidade intrinsecamente relacionado com o precário ensino educacional básico ofertado na maior parte das instituições escolares brasileiras, ainda incapaz de fomentar no cidadão os ideais existencialistas. O fato é que não valorizarão as comunidades e povos tradicionais, enquanto o Estado não pautar o ensino básico, em responsabilidade social. Afinal, “Barreiras psicológicas, históricas ou socioeconômicas nada mais são do que condições de existência que possibilitam escolher”, corrobora o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre.
Entende-se, pois, que há necessidade de maiores investimentos no Ensino Básico, previstos pela Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96. Para tanto, é prudente que o Estado não só modifique- através do Ministério da Educação- sua grade para contemplar, semanalmente, desde a Educação Fundamental, aulas de Formação Cidadã e Ética, mas também desenvolva palestras sobre danos advindos da exclusão social, no contexto escolar, envolvendo a comunidade, em parceria com estados e municípios, intensifique leis voltadas para efetivação do reconhecimento a comunidades e povos tradicionais, bem como a intensificação da fiscalização dos territórios com a finalidade de caucionar o anteparo e a integridade populacional na obtenção de uma vida digna, e, por consequência, valorizar-se-ão as comunidades e povos tradicionais no Brasil. Conquistar-se-á, dessa forma, uma sociedade capaz de usufruir da máxima existencialista.

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4 Correções

  1. Olá! A sua redação está muito boa, conseguiu aproveitar muito bem os repertórios assim como os seus argumentos. Além de alguns devios ortográficos, só alerto sobre os períodos do terceiro e quarto parágrafo que ficaram extensos e deu uma impressão que você encheu linguiça. Além disso, recomendo você deixar o detalhamento mais exposto na proposta de intervenção, porque ele ta bem subentendido e seria mais fácil pro corretor se tiver tudo a mostra.

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  2. COMPETÊNCIAS:
    I – 200
    II – 200
    III – 200
    IV – 180
    V – 160
    NOTA: 940

    O ALUNO POSSUI BOA ARGUMENTAÇÃO E BOM CONHECIMENTO DAS TÉCNICAS DE REDAÇÃO.
    DEMONSTRA CONHECIMENTO DE MUNDO E CONSEGUE CONECTAR OS ARGUMENTO ENTRE PARÁGRAFOS.
    BOM TEXTO.
    DESEMPENHA BOA TESE ARGUMENTATIVA.
    DEMONSTRA POUCOS DESVIOS DE PADRÃO DA ESCRITA.
    ARTICULA OS PARÁGRAFOS.
    DEMONSTRA CONHECER OS CONECTIVOS.
    SOLUÇÃO PODERIA SER MAIS DESENVOLVIDA.

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