Desafios para a vacinação no século XXI

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto á questão da proteção das doenças virais com a vacinação. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da ignorância populacional com a escolha da não vacinação e do retorno do vírus.

A priori, é preciso atentar para as decisões populacionais presente na questão. Nessa perspectiva, a máxima de Martin Luther King de que “a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça a justiça em todo lugar” cabe perfeitamente. Desse modo, tem-se como consequência a generalização da injustiça e a prevalência do sentimento de insegurança coletiva no que tange a importância da vacinação.

Além disso, a proeminência da vacina encontra terra fértil no possível retorno viral. Na obra “modernidade líquida”, Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Essa liquidez que influi sobre a questão da vacinação no Brasil, funciona como um forte empecilho para sua resolução.

Logo medidas estratégicas são necessárias para alternar esse cenário. Para que isso ocorra, o MEC juntamente com o Ministério da Cultura deve desenvolver palestras em escolas, para alunos de Ensino Médio, por meio de entrevistas com vítimas do problema, bem como especialistas sociais do ministério, como objetivo de trazer mais lucidez sobre a importância da vacinação e atingir um público maior. Dessa maneira, é possível que o problema da não vacinação permaneça no passado brasileiro.