Na série “Anne With An E”, os Sr. e Sra. Curthbert procuram adotar um menino para ter ajuda nas atividades rurais, mas, para a surpresa deles, recebem uma menina, a Anne. Logo de início a mãe adotiva deseja devolver a menina para o orfanato, por associar que garotas não são aptas para trabalhos físicos. Fora da ficção, ao observar a questão da adoção no Brasil, nota-se que os problemas para adotar são muito presentes na sociedade, dentre eles está a demanda pelos perfis estereotipados e o processo burocrático.
Em primeiro plano, é importante abordar que no Brasil há 4,9 mil crianças para adoção e cerca de 42 mil pessoas ou casais para adotar. Isso decorre pelo perfil que os candidatos a adotantes querem da criança. Geralmente, eles optam por crianças com até 2 anos, brancas, e que não tenha deficiência física ou cognitiva. Dessa forma, os candidatos a adoção cessam pela mesmas crianças ‘padrão’, fazendo com quem as crianças mais velhas, que possuem algum tipo de deficiência, ou tem irmão, ficam muito tempo na fila podendo chegar até ficarem maior de idade (18 anos) e perderem o direito á serem adotadas.
Outrossim, a burocracia para a adoção é desgastante e longa, visto que segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, indica cerca de 43% das adoções foram concluídas com mais de 200 dias, sendo que, segundo o artigo 47 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) o prazo máximo para adoção deve ser de até 120 dias.
Frente a tal problemática, é imprescindível uma ação do estado para a amenizar os desafios promoção da cultura de adoção no Brasil. O Ministério dos Direitos Humanos com o Ministério da Cidadania, por meio de verbas governamentais, poderia contratar mais profissionais para acelerar o processo burocrático da adoção, assim, facilitando na documentação necessária e diminuindo o prazo de espera. E, fazer campanhas de conscientização e representatividade, a fim de diminuir os estereótipos pelos candidatos a adoção. Desse modo, ficará mais viável a adoção no Brasil.
Graziele Ferreira Das Neves Santos
Olá, eu sou estudante também, mas vou corrigir de acordo com meus conhecimentos, ok!?
Introdução
É legal usar conectivos entre os períodos, principalmente após inserir o repertório. Ex: nesse sentido, de maneira análoga.
Desenvolvimento 1
Você apresentou diversos dados estatísticos, mas onde os encontrou? Qual a fonte que dessas informações? O repertório precisa ser legitimado.
“muito tempo na fila podendo chegar até ficarem maior de idade (18 anos) e perderem o direito á serem adotadas.”
Há uma vírgula após fila e o direito é DE, não á.
Evite o gerúndio na redação porque isso traz muitas marcas de oralidade.
Desenvolvimento 2
” visto que segundo dados do Sistema” – há uma vírgula após visto que.
Este parágrafo está meramente expositivo, mas o seu objetivo aqui é argumentar e comprovar sua tese.
Lembre-se que o texto é dissertativo argumentativo.
Conclusão
Faltou o detalhamento na proposta de intervenção.
C1 – 160
C2 – 160
C3 – 120
C4 – 160
C5 – 160