Desafios para a prevenção do uso excessivo de telas entre jovens brasileiros.

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A Quarta Revolução Industrial, iniciada no início do século XXI, trouxe consigo o estágio mais avançado da tecnologia, caracterizado pela integração das redes e pela disseminação do conhecimento em todo o mundo. No entanto, esse avanço tecnológico também trouxe problemas relevantes para o Brasil hodierno, como os obstáculos para a precaução do uso excessivo de dispositivos eletrônicos por jovens, fatores evidenciados tanto pela priorização dos interesses financeiros quanto pela omissão estatal.

Nesse viés, constata-se que a ênfase nas vantagens econômicas intensifica esse panorama desordenado na conjuntura brasileira. Isso ocorre porque, como já apontado por Yuval Noah em seu livro “21 Lições para o Século 21”, as grandes corporações tecnológicas são guiadas pelo lucro, ignorando, muitas vezes, a ética humana em busca de riqueza e poder. Tal pensamento está profundamente enraizado na sociedade brasileira, uma vez que muitos aparatos de comunicação no Brasil, como a mídia através das redes sociais, negligenciam o uso excessivo das telas pelos jovens em prol do lucro — a exemplo da disseminação de desinformações, produtos em massa e um padrão estético imposto aos jovens. Por conseguinte, os jovens brasileiros, objetificados pela mídia, tornam-se reféns de uma realidade moldada por interesses econômicos, com consequências profundas para sua saúde mental e desenvolvimento pessoal.

Em segunda análise, é essencial destacar que a negligência governamental agrava esses problemas. Nesse sentido, Zygmunt Bauman argumenta que o Estado tem dois papéis essenciais no mundo moderno: manter a economia estável e ajudar as pessoas afetadas pela globalização. No entanto, no Brasil atual, esses papéis são frequentemente comprometidos. A expansão das tecnologias, como os smartphones, traz benefícios, mas também gera malefícios, especialmente no que se refere ao vício e à dependência entre os jovens. Esses malefícios são muitas vezes negligenciados pelo Estado, que não oferece orientação ou apoio adequados para lidar com consequências como sedentarismo, insônia e queda na produtividade escolar.

Portanto, é imprescindível assegurar aos jovens um equilíbrio saudável entre a vida social, física e mental e o uso das telas. Diante disso, compete à mídia, como principal agente de disseminação de informações no Brasil, em parceria com o Ministério da Educação, criar um projeto educacional intitulado ‘Desconecta aí’. Esse projeto deverá, por meio de cursos e palestras nas escolas com psicólogos, nutricionistas e especialistas em tecnologia, informar e orientar sobre o equilíbrio no uso das tecnologias desde a infância e as consequências de seu uso excessivo. Como resultado, espera-se uma maior conscientização sobre essa problemática e um equilíbrio mais saudável entre os jovens e as telas.

 

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4 Correções

  1. INTRODUÇÃO:

    Muito bem construída, de tal modo que não tenho nada a pontuar de forma negativa, parabéns.

    DESENVOLVIMENTO 1:

    Nesse viés, constata-se que a ênfase nas vantagens econômicas intensifica esse panorama desordenado na conjuntura brasileira. Isso ocorre porque, como já apontado por Yuval Noah [1] em seu livro “21 Lições para o Século 21”, as grandes corporações tecnológicas são guiadas pelo lucro, ignorando, muitas vezes, a ética humana em busca de riqueza e poder. Tal pensamento está profundamente enraizado na sociedade brasileira, uma vez que muitos aparatos de comunicação no Brasil, como a mídia [2] através das redes sociais, negligenciam o uso excessivo das telas pelos jovens em prol do lucro — a exemplo da disseminação de desinformações, produtos em massa e um padrão estético imposto aos jovens. Por conseguinte, os jovens brasileiros, objetificados pela mídia, tornam-se reféns de uma realidade moldada por interesses econômicos, com consequências profundas para sua saúde mental e desenvolvimento pessoal.

    1- Ausência de vírgula para isolar o aposto.
    2 – Ausência de vírgula para isolar o aposto exemplificativo.

    DESENVOLVIMENTO 2:

    Em segunda análise, é essencial destacar que a negligência governamental agrava esses problemas. Nesse sentido, Zygmunt Bauman argumenta que o Estado tem dois papéis essenciais no mundo moderno: manter a economia estável e ajudar as pessoas afetadas pela globalização. No entanto, no Brasil atual, esses papéis são frequentemente comprometidos (Por quê? cadê a explicação?). A expansão das tecnologias, como os smartphones, traz benefícios (que tipo? Exemplifique), mas também gera malefícios, especialmente no que se refere ao vício e à dependência entre os jovens. Esses malefícios são muitas vezes negligenciados pelo Estado, que não oferece orientação ou apoio adequados (que tipo de orientação e apoio seria esse?) para lidar com consequências [1] como sedentarismo, insônia e queda na produtividade escolar.

    1 – Ausência de vírgula para isolar o aposto exemplificativo.
    * Apresenta algumas lacunas na argumentação.

    CONCLUSÃO:

    Todos os elementos estão presentes.

    NOTA:
    c1: 160
    c2: 200
    c3: 160
    c4: 200
    c5: 200
    TOTAL: 920

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  2. Olá! Parabéns, sua redação ficou excelente. Eu a reli em busca de erros, mas não encontrei nenhum. É claro que eu não sou uma corretora oficial, então, talvez, algo possa ter passado despercebido. Entretanto, acredito que sua nota seria muito próxima de (ou até mesmo igual a) 1000. Só chamo a sua atenção para o número de linhas, se você conseguir escrever manualmente todas essas informações nas 30 linhas de 17cm da folha oficial, está perfeito!

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  3. [Olá, Israel.
    Irei aqui propor uma correção de sua redação]

    Competência 1 (norma-padrão): nivel 5 (200 pontos).

    Estrutura sintática: excelente.
    Desvios: nenhum.

    Competência 2 (tema, adequação ao gênero textual, repertório): nível 5 (200 pontos).

    Abordagem do tema: completa.
    Partes do texto: todas estão presentes.
    Repertório: é legitimado, é pertinente ao tema, e dele foi feito um uso produtivo (menção a Yuval Noah).

    Competência 3 (projeto de texto): nível 3 (120 pontos).

    Projeto de texto: algumas falhas.
    Justificativa: você trouxe uma quantidade excessiva de argumentos, em detrimento do aprofundamento daqueles mais fundamentais ao seu texto.

    Competência 4 (uso de mecanismos linguísticos): nível 4 (160 pontos).

    Justifcativa: você utilizou apenas um operador argumentativo interparágrafo (“Portanto”, na conclusão). As expressões “Nesse viés” e “Em segunda análise” não são considerados operadores argumentativos.

    Competência 5 (proposta de intervenção): nível 5 (200 pontos).

    Todos os cinco elementos estão presentes: agente, ação, modo/meio, efeito e detalhamento de um dos anteriores.

    Pontuação: 880 (200+200+120+160+200).

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