No filme “Doutor gama”, Luiz, um negro escravizado que cultiva o gosto pela leitura, depara-se com seus exemplares sendo violados pelo seu senhor, que repudia a prática de ler. Análogo à realidade brasileira, são notórios os lamentáveis desafios para o hábito de leitura no país, causados, sobretudo, por uma cultura educacional carente de estímulo, e à insuficiente disponibilidade de estruturas nacionais reservadas à oferta acessível de livros para a população de baixa renda.
Primeiramente, ressalta-se que os impecilhos tangentes ao consumo das obras literárias são baseados, majoritariamente, em instituições de ensino que ignoram o incitamento da ação aos alunos. De acordo com o filósofo Paulo Freire, é imprescindível que a leitura advenha do amor, contudo, tal pensamento é divergido por escolas ao redor do território que empregam uma doutrinação inconsciente aos seus aprendizes fundamentada em uma falsa convicção de banalidade dos livros. Essa situação é exemplificada pelo papel da leitura nas salas de aula, utilizada como método de repreensão e castigo. Tal quadro culminou uma involuntária repulsa das obras pelos estudantes, que as interpretam como uma consequência punitiva.
Além disso, a escassez de espaços acessíveis destinados à oferta de tais impressos adiciona à pauta um agravante. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, há apenas 1 biblioteca pública no país para cada 30 mil habitantes. Depreende-se, portanto, que o estado – atuante como imparcial na administração,reforma e construção de bibliotecas – negligência o acesso à cultura letrada e incapacita o alcance dos exemplares pela população – sobretudo a de baixa renda-, que não lê justamente pela inexistência de aglomerados literários aos quais podem ser recorridos.
Desse modo, conclui-se que o governo federal,por meio de uma aliança com as escolas, deve desenvolver um projeto chamado Pacto da leitura nacional (PLEN),que propciará a construção de locais dedicados aos livros nos arredres das escolas públicas do Brasil,para que não somente jovens, mas também adultos acessem as obras. Tal projeto levará, também, competições de leitura gratificadas, que estimulação os leitores. Dessa forma, a realidade vivenciada por Luis será apenas uma mazela passada na sociedade.
(Ps: ela ficou grande,mas minha letra é bem prquena então coube nas 30 linhas)
gabrives159
Demonstra domínio insuficiente da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa, com muitos desvios gramaticais, de escolha de registro e de convenções da escrita
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista
Articula as partes do texto, com poucas inadequações, e apresenta repertório diversificado de
recursos coesivos
Apresenta proposta de intervenção com os cinco elementos.
Thamilethomazdasilva
Olá gostei bastante da tua redação, você usou muito bem a norma culta, só tome cuidado com a grafia de algumas palavras como empecilho, que você escreveu com i, continue praticando, e leia redações nota mil, também é muito importante estudar gramática e demais regras da língua portuguesa, que irá te ajudar muito. Boa sorte!
EduardoLublasnki
Não tenho certeza de que os textos motivadores que você recebeu para escrever essa redação são os mesmos que eu acessei agora mas vamos lá.
Os textos são claros:
-O problema está realmente acontecendo: o brasileiro não lê; (TEXTO III)
-Impostos nos livros são parte do problema; (TEXTO I)
-A culpa é dos tutores, pais, professores e de todos que deveriam estimular a juventude a ler. (TEXTO III)
Na introdução, começar com um apanhado das informações oficiais dadas pelo TEXTO III seria uma boa forma de apresentar o problema. Como a informação tem base oficial, provaria solidamente que a falta de leitura no país existe mesmo e é um problema. Mas é válido também um paralelo entre um clássico brasileiro com a realidade.
No parágrafo argumentativo referente à “cultura educacional carente de estímulo” você introduz dizendo que um dos problemas à prática da leitura são as instituições não incitarem os alunos a isso. Porém na sequência diz que o papel da leitura nas salas de aula é utilizada como método de repreensão e castigo. Isso não seria uma forma de incitar a leitura? Errada talvez, mas ainda uma forma de o fazer. Ademais, nada nos textos motivadores ou na argumentação da base à “fundamentada em uma falsa convicção de banalidade dos livros”. Os livros são rejeitados talvez, não banalizados.
“Primeiramente, ressalta-se que os impecilhos tangentes ao consumo das obras literárias são baseados, majoritariamente, em instituições de ensino que ignoram o incitamento CORRETO da ação DE LER/EM QUESTÃO) aos alunos”.
Assim fica coerente com o resto do parágrafo.
A citação de Paulo Freire foi assertiva e ganharia pontos por isso.
“Além disso, a escassez de espaços acessíveis destinados à oferta de tais impressos adiciona à pauta um agravante”. “agrava a situação” ficaria melhor. Agravante é um termo jurídico usado na legislação penal, tem pouco ou nada haver com o contexto em questão.
“Depreende-se, portanto, que o estado – atuante como imparcial na administração,reforma e construção de bibliotecas – negligência o acesso à cultura letrada e incapacita o alcance dos exemplares pela população – sobretudo a de baixa renda”.
Isso ficou muito confuso.
Parcialidade não foi colocado em questão. Onde é dito que os alunos mais pobres tem menos infraestrutura que favoreça a leitura devido à uma parcialidade do estado?
Nessa argumentação, a subida de impostos nos livros se encaixa muito melhor e tem base oficial do TEXTO III e I. Ademais a frase está confusa. Faz mais sentido: “QUE ALEGA ATUAR como imparcial na administração,reforma e construção de bibliotecas”.
“Dessa forma, a realidade vivenciada por Luis será apenas uma mazela passada na sociedade.” essa relação com o início da redação ficou muito bom.
A redação possui estrutura correta; poucos erros de ortografia; os parágrafos possuem estrutura dissertativa também; há proposta de intervenção que respeitam os direitos humanos; e boas citações.
Eu acho que você tentou rebuscar muito os seus parágrafos. Por exemplo: “Primeiramente, ressalta-se que os impecilhos tangentes ao consumo das obras literárias são baseados”
“Primeiramente, ressalta-se que essa problemática é baseada”.
Fica bem mais simples até mesmo para facilitar que você conecte o resto do seu parágrafo entre si (coesão).
Analisando umas redações nota 1000 na internet eu percebi que a simplicidade tira a mesma nota.
PedroEnrryke
No filme “Doutor gama”, Luiz, um negro escravizado que cultiva o gosto pela leitura, depara-se com seus exemplares sendo violados pelo seu senhor, que repudia a prática de ler. Análogo à realidade brasileira, são notórios os lamentáveis desafios para o hábito de leitura no país, causados, sobretudo, por uma cultura educacional carente de estímulo, e à insuficiente disponibilidade de estruturas nacionais reservadas à oferta acessível de livros para a população de baixa renda.
CORREÇÃO:
1. Assunto, tema e tese bem explicados. Parabéns pelo uso do repertório!
2. Cuidado com o uso da palavra “que”. Você a usou 2 vezes e os dois “que” ficaram muito próximos um do outro. Tente substituir essa palavra por outra com mesmo sentido.
Primeiramente, ressalta-se que os impecilhos tangentes ao consumo das obras literárias são baseados, majoritariamente, em instituições de ensino que ignoram o incitamento da ação aos alunos. De acordo com o filósofo Paulo Freire, é imprescindível que a leitura advenha do amor, contudo, tal pensamento é divergido por escolas ao redor do território que empregam uma doutrinação inconsciente aos seus aprendizes fundamentada em uma falsa convicção de banalidade dos livros. Essa situação é exemplificada pelo papel da leitura nas salas de aula, utilizada como método de repreensão e castigo. Tal quadro culminou uma involuntária repulsa das obras pelos estudantes, que as interpretam como uma consequência punitiva.
CORREÇÃO:
1. Argumento bem desenvolvido. Uso correto do repertório. Nada a desejar nesse quesito.
2. “empecilhos” e não “impecilhos”. Trocar o 1º “i” pelo “e”.
3. Cuidado com a repetição do “que”. Isso pode deixar seu texto cansativo e, para piorar, passa a mensagem que tu tens “pobreza” de vocabulário. Poderias ter substituído vários quês por outras palavras com o mesmo sentido.
Além disso, a escassez de espaços acessíveis destinados à oferta de tais impressos adiciona à pauta um agravante. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, há apenas 1 biblioteca pública no país para cada 30 mil habitantes. Depreende-se, portanto, que o estado – atuante como imparcial na administração,reforma e construção de bibliotecas – negligência o acesso à cultura letrada e incapacita o alcance dos exemplares pela população – sobretudo a de baixa renda-, que não lê justamente pela inexistência de aglomerados literários aos quais podem ser recorridos.
CORREÇÃO:
1. Não sei se tu irás fazer o ENEM digital ou a versão impressa, mas cuidado com o espaço entre as palavras. Eu me refiro à 5ª linha do 3º parágrafo. Para entender melhor, leia-o novamente.
2. Pelo contexto, não há acento circunflexo na palavra “negligência”. Não estou dizendo que essa palavra (grafada da forma como você a digitou) não existe. No entanto, pelo o que eu entendi, você quis dizer “negligencia” (uma flexão do verbo “negligenciar). Negligência, com acento circunflexo, é um substantivo.
Entendo que pode ser meio difícil de entender, ainda mais via escrita, porém caso queiras, podes me mandar mensagem que eu tento te explicar melhor.
Desse modo, conclui-se que o governo federal,por meio de uma aliança com as escolas, deve desenvolver um projeto chamado Pacto da leitura nacional (PLEN),que propciará a construção de locais dedicados aos livros nos arredres das escolas públicas do Brasil,para que não somente jovens, mas também adultos acessem as obras. Tal projeto levará, também, competições de leitura gratificadas, que estimulação os leitores. Dessa forma, a realidade vivenciada por Luis será apenas uma mazela passada na sociedade.
CORREÇÃO:
1. Propiciará (com “i” após o segundo “p”).
2. “Arredores”, não “Arredres”.
3. Há um espaço, na primeira linha, entre a vírgula após o “Brasil” e o “para”. Além disso, deve ter um espaço entre a vírgula após “federal” e o “por”.
4. Sua proposta de intervenção possui todos os 5 elementos necessários (o quê, quem, como, para que e detalhes).
5. Uso indevido da palavra “estimulação”, em razão do contexto. Leia o parágrafo novamente. Acredito que você quis dizer “estimularão” (verbo “estimular” no futuro).
NOTAS:
C. I = 80 pontos
C II = 200 pontos
C. III = 200 pontos
C. IV = 120 pontos
C. V = 200 pontos
Nota final: 800 pontos.