Desafios para a prática da leitura no Brasil

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Segundo o filósofo Thomas Marshall, a cidadania se dá por três elementos: social, político e civil. Com base nessa ideologia, é notável que a cidadania social possui um desequilíbrio em relação as outras, principalmente porque a sociedade é formada por educação e conhecimento. Todavia, maior parte da população brasileira não possui o hábito de ler e isso é dado pela escassez de espaços físicos para o mesmo, além de conter preços inatingíveis de livros para a comunidade.

Portanto, em primeira problemática é importante ressaltar que as pessoas tem substituído cada vez mais a leitura tradicional pela leitura digital, fazendo com que a ela perca sua essência primordial. Dessa forma, o governo parou de investir em bibliotecas públicas, mantendo a sociedade infiltrada apenas nas redes de internet, aumentando os casos de vítimas por fake news. Em contraponto, tanto a falta de estruturas presenciais, quanto de funcionários para a mesma, são fatores que necessitam serem estimulados, pois a leitura é a chave do conhecimento, como diz Jonas Da Silva Carvalho, no site Pensador. Além do mais, dificilmente se encontram bibliotecas públicas no Brasil, apesar de sua importância para a educação, ela tem sido deixada de lado, tanto pela população, por não cobrar mudança, quanto pelas autoridades que não agem.

Entretanto, há também o pilar em que os livros físicos se tornam uma opção inválida para camadas baixas da sociedade, pelo seu valor absurdo em lojas e sites. Todavia, é notável o difícil acesso aos mesmos, sendo evidente que escolas que deveriam conter a exigência de bibliotecas em sua formação, não a possuem. Ainda não bastante, segundo o site G1 (Portal de notícias da globo), o preço do livro subiu mais que inflação em 2016. Diante desse fato, nota-se que o Brasil está cada vez mais distante da melhoria em sua cidadania social, pois uma sociedade sem leitura é uma sociedade facilmente manipulada.

Sendo assim, são necessários as seguintes medidas para solução da problemática: O governo federal precisa construir bibliotecas públicas, além de reduzir os valores de materiais educacionais e construtivos, como o livro. Tudo isso por meio de um acordo entre os integrantes, para que dessa forma a melhoria da educação brasileira seja alavancada, resolvendo os desafios da leitura no Brasil.

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3 Correções

  1. Olá, tudo bem ? Vamos por partes, são dicas baseadas nos meus conhecimentos, então peço desculpa quaisquer erro.

    INTRODUÇÃO
    Gostei da citação logo de inicio, ficou bem pertinente, houve alguns erros ortográficos, sua tese está bem clara, na palavra ” inatingíveis ” não seria “inacessíveis”? já que você está falando que os preços não são acessíveis para a população.

    D1
    Não se inicia desenvolvimento com conectivo de finalização, você pode iniciar com: Primeiramente, Em primeira análise… etc
    ” Em primeira problemática?” totalmente sem sentido, você poderia colocar assim ” Primeiramente, vale ressaltar …”
    ” pois a leitura é a chave do conhecimento, como diz Jonas Da Silva Carvalho, no site Pensador” REVERTE. EX : ” Segundo Jonas da Silva Carvalho, do site pensador, ” a leitura é a chave do conhecimento” “nesse monto não seria interessante vir um ponto e sim uma continuação para ligar esse pensamento com sua argumentação, ou seja, logo após a citação, vc acrescenta ” nesse sentido…” e coloca um argumento, entendeu? Não deixa a frase solta em hipótese alguma. OBS : ” deixada de lado” é palavra coloquial, não se usa em redação

    D2

    Não se inicia desenvolvimento com conectivo de controversa, e sim, de continuação, exemplo : Outrossim, Ademais, Além Disso…
    Muitos erros em uso de vírgula, conectivos, atentar a isso.

    Conclusão

    Inicie com conectivos de conclusão, agora é a hora de usar o ” portanto” que vc usou no D1. Olha, falta agentes e detalhamento, você começou dizendo que o governo devia fazer as “seguintes”… deu a entender que vc ia dar uma lista de coisas rsr, mas só foi uma, o que na verdade é para ser só uma, então esquece essa palavra.

    Leia mais redações nota 1000, pesquise conectivos, sinônimos, uso de vírgulas, e pratique mais, boa sorte, espero ter te ajudado.

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  2. Oie, gostei bastante do seu texto, tem argumentos bem pertinentes.
    D1: não é muito legal começar com “Portanto, tenta substituir por “Em primeira análise” ou “Em primeiro plano”.
    Acho que você ter jogado fake News ficou um pouco confuso.
    O termo “em contraponto” tá inadequado.
    Use fontes sólidas, você falou do site Pensador, não sei se é o que eu acho que é, mas caso seja, não é legal utilizar, você poderia ter apenas citado o nome do Jonas da Silva indicando qual a área de atuação dele.
    Seu d1 tem muita informação e elas não estão organizadas. Tenta estruturar tudo melhor, mantendo uma ligação entre seus argumentos.
    D2: tbm não é legal começar o parágrafo com esse conectivo.
    Tbm não é legal usar o site G1, use fontes mais sólidas de informação.
    Argumentos tbm desorganizados.
    Conclusão: faltou a retomada da tese no início do parágrafo. Observei apenas uma proposta, se for modelo Enem são necessárias duas. Além disso, a proposta que você apresentou tá bem incompleta, usa essa dica massa p ajudar (quem vai fazer? O que vai fazer? Como vai fazer e Para quem vai fazer)
    Por fim, vc tem argumentos ótimos mas que precisam ser mais organizados. Ademais, se liga nos conectivos e foca muita na tua proposta q é sucesso.
    Espero ter ajudado. Boa sorte!!!

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  3.           Desde o século XVII, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Hodiernamente, no Brasil, o número de pessoas que praticam a leitura é muito pequeno, não atingindo nem 50% da população brasileira. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.

    Precipuamente, é fulcral pontuar que os desafios para a pratica de leitura deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne na criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto isso não ocorre no Brasil. Dessa maneira é possível perceber que, em nosso país, a desigualdade rompe essa harmonia, segundo os últimos dados da Pnad Contínua divulgados pelo IBGE e referentes a 2016, o Brasil tem 1,8 milhões de jovens com idade entre 5 a 17 anos que trabalham e não deveriam. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
            Outrossim, destaca-se, a falta de incentivo familiar como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo esse pressuposto, nota-se que quando bons hábitos não são atingidos desde a infância, o indivíduo se torna um adulto com mais dificuldades de alcançar bons resultados, podendo até o prejudicar em sua vida futuramente. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a falta de incentivo contribui para a perpetuação do problema.

             Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar o problema, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério de Educação (MEC), será revertida em criação e capacitação de bibliotecas direcionadas aos jovens, através de palestras que incentivem a leitura e programas que facilitem para que o jovem da classe baixa possa ter mais acesso a livros e privilégios para que possam ficar mais tempo com livros se adequando de acordo com a rotina de cada um. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do imbróglio, e esse empecilho poderá ser resolvida de forma mais rápida.     

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