Desafios para a inclusão social de autistas no Brasil

Durante o século XXI, as dificuldades de inclusão das pessoas autistas na sociedade brasileira têm se tornado alarmantes, sendo decorrente do baixo acesso a acessibilidade nas mais diversas localidades públicas do Brasil, além do desprezo populacional, incentivando cada vez mais a exclusão desse grupo da comunidade “normal”.

À vista disso, nota-se a ineficiência dos setores públicos brasileiros no que diz respeito ao combate do capacitismo no Brasil. Por consequência disso, é evidente que a integração dos indivíduos que necessitam de uma atenção especial seja dilacerada. Sendo assim, é importante observar-se o que diz a Constituição Federal sobre o assunto, expressando-se da seguinte forma: “Para pessoas com autismo, a lei Federal  garante o tratamento adequado em estabelecimentos de saúde públicos e privados, em todas as áreas necessárias.”, contraponto, essa afirmação não é vivenciada na prática tornando-se mais um desafio a ser superado pela sociedade.

Por conseguinte, o desprezo social com as classes menos privilegiadas sempre existiu, como observado na época em que o Brasil era colônia de Portugal e apenas os “brancos” tinham privilégios. Decorrente dessa análise, transfigura-se a importância do respeito às desigualdades e da necessidade da empatia nas relações sociais. Diante disso, o filme “Atypical” (2017)/Netflix, valida a história de um jovem com autismo e suas dificuldades para se relacionar com as pessoas consideradas “comuns”. Averiguando as representações cinematográficas, conclui-se que infelizmente a nação brasileira se assemelha com o filme, quando em sua totalidade não demonstra facilidade em lidar com pessoas autistas em meio a coletividade, pela escassez de planejamento e educação.

Diante do exposto, o capacitismo e o desrespeito enfrentado pelas pessoas autistas são extremamente preocupantes, tendo um efeito doloroso para a inclusão social de autistas no Brasil. Por isso, é necessário que haja maior ênfase na educação infantil, ensinando as crianças a respeitarem as diferenças, formando cidadãos sábios, Sendo elaborado pelo Ministério da Saúde – Órgão responsável pela ordem educacional nas instituições- para que a nação brasileira torne-se empática e respeitosa como observado na Constituição Federal.