Desafios para a inclusão da pessoa autista

O seriado americano “the good doctor” retrata a problemática relacionada à inclusão dos autistas no âmbito profissional e social, uma vez que a trama expõe a dificuldade de um médico autista se inserir na residência de um hospital devido à sua condição. Infelizmente, esse pensamento arcaico prevalece no hodierno cenário mundial, muitas vezes, inviabilizando a inserção do indivíduo autista no mercado de trabalho devido ao preconceito.

Em primeiro lugar, vale ressaltar que de acordo com Artigo 5 da Constituição Federal, “todos são iguais perante a lei”, no entanto, essa ótica não se concretiza no mundo  real, pois a linha de pensamento ultrapassada do ser humanos tende limitar a atuação de indivíduos com algum diagnóstico na sociedade, fato observado na pequena taxa de porcentagem de autistas empregados.

Em segundo lugar, um cidadão portador do transtorno do espectro do autismo (TEA) é capaz de realizar tarefas da mesma forma que alguém que não possui o diagnóstico, contudo, o preconceito direcionado à essas pessoas ainda é extravagante. Visando isso, é importante destacar que tal prática de exclusão é crime, porém, o sistema é falho e não consegue inibir por completo as ofensas destinadas aos autistas.

Portanto, partindo-se do pressuposto de que a inclusão dos portadores de TEA  no mercado de trabalho é árduo, é de extrema importância que medidas sejam implementadas para solucionar essa problemática. Logo, é interessante  que o governo realize propagandas de inclusão no mercado de trabalho para autistas através da internet, outdoors e palestras com função esclarecedora  sobre a importância do tema anteriormente retratado. Dessa forma, a sociedade iria progredir em direção a um futuro que seja mais humano e mais justo.