Desafios para a formação educacional dos surdos no Brasil

No filme “X-men” existem personagens com características diferentes e por isso são excluídos da sociedade. De maneira paralela, no Brasil, a formação educacional dos surdos sofre com as barreiras do preconceito e da falta de inclusão nas escolas. Isso se reflete como uma problemática para os deficientes auditivos e para o meio social. Dessa forma, fica compreensível a queda do número de matrículas de alunos com surdez, bem como a ausência de coletividade pelos cidadãos.

Antes de tudo, há queda linear de alunos matriculados com deficiência auditiva ao longo dos anos. Conforme o gráfico apresentado pelo Inep, Instituto nacional de educação, de 2013 para 2016 houve uma redução de cerca de 5 mil estudantes na formação básica com inclusão. Nessa perspectiva, fica evidente que políticas públicas devem ser oraganizadas para garantir a inserção das comunidades que não têm condição de escutar, de modo claro, o falante. Assim, é papel do Estado efetivar esse cumprimento da equidade nas escolas.

Ademais, a ausência de coletividade por parte dos cidadãos brasileiros agrava o preconceito com todos os indivíduos. De acordo com Emile Durkheim, “pai da sociologia”, a falta de respeito caracteriza o espectro não coletivo de uma pessoa que assume o corpo social. Nessa visão, o pensamento deve ser mudado para melhorar não só a qualidade de vida e de educação das crianças surdas, mas também da nação em geral.

Portanto, medidas devem ser acionadas para combater os desafios para a formação educacional dos surdos no Brasil. Para isso, cabe ao Ministério da Educação, responsável pela política de aprendizado no país, criar um site interativo, por meio da contratação de profissionais da área, a fim de ensinar para pais e filhos a importância da inclusão de pessoas com surdez no espaço acadêmico. Com isso, o âmbito social desfrutará de melhor educação para todos os alunos.