É de conhecimento geral que pessoas com deficiência auditiva nunca tiveram espaço na sociedade, pois não há inclusão social. Por muito tempo desde da antiguidade havia o preconceito com deficientes auditivos, em razão que achavam que quem não falava ou não ouvia, não pensava, ou seja, deveria ser excluído da sociedade.
Em consequência disso, os surdos para terem educação básica precisam estudar em colégios especiais visto algo que deveria ser de fácil acesso. É fato que: o uso de libras deveria ser ensinado nas escolas, assim como o inglês que é priorizado.
Surdos e deficientes auditivos não deveriam ser excluídos da sociedade, já que isso não interfere no aprendizado. Há diversos artistas, estudiosos que são surdos e a surdez ou a deficiência nunca os impediram, apenas os motivaram a continuar e fazer a diferença na sociedade. Essa exclusão afeta não somente na formação de educação, mas também no mercado de trabalho visto que segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2015, foi informado que apenas 80 mil pessoas com algum nível de surdez trabalhavam com carteira assinada.
Isso dito, não resta dúvida que o curso de libras – para não surdos – e o ensino de libras – para surdos – deveria ser disponibilizado de forma obrigatória em colégios municipais, estaduais e privados, havendo profissionais especializados, dado que é de extrema necessidade.
Por favor em nota de ENEM, estou treinando e estou começando a treinar agora então não sei muito então me deem dicas no que posso melhorar. Acredito que minha conclusão poderia ser melhor.
Arthur Karsburg
Olá , então , sobre o seu texto , tenho algumas declarações a fazer. Em primeiro lugar , sua dissertação tem alguns problemas gramaticais , especialmente de vírgula e de regência , os quais podem ser evitados , exemplos : ” em razão DE ” , “dúvida DE ” e ” Por muito tempo desde a antiguidade ( , ) “. Ademais , não vejo uma compreensão eficaz do tema , você o tema discorreu brevemente e sem diversidade , muito generalizado e com maior destaque nas libras do que na própria educação dos surdos . Dica: trabalhe mais aspectos na dissertação , leia e busque fatos, e não faça uma redação curta e generalizada.
Vale lembrar que o texto está repleto de problemas estruturais , conectivos incorretos , uso excessivo da palavra ” que” ( vício de linguagem queísmo) , introdução sem tese clara , parágrafo iniciado sem conectivo e falta de coerência textual em certos aspectos e repetições de palavras , fatores que prejudicaram na competência 4. Outrossim , falta maior diversidade de argumentos e embasamento desses , saliento também o uso de palavra gerais, como “nunca” e “não há ” , as quais devem ser evitadas em redações.
Quanto à conclusão, essa apresenta sérios problemas , faltando o agente e a finalidade da proposta , além do parágrafo ser muito curto , sem fechamento e planejamento.
Enfim , as notas:
C1= 160, poucos desvios ( lembrando : regência e uso da vírgula).
C2= 120 , falha na apresentação eficaz e completa da narrativa , vê-se que você compreendeu a proposta , mas projetou apenas certas partes dela.
C3= 120, precisa-se de mais repertórios e mais embasamento , ou seja , acompanhe jornais, veja filmes críticos , pesquise , busque , corra atrás de cultura.
C4= 80 , nesta , serei mais crítico , há problemas com conectivos e coerência , mas a estrutura dos períodos é o que complica o entendimento textual definitivamente , tente refazer essa redação , revendo os períodos e mudando algumas frases , a fim de que você perceba as partes sem coesão do texto.
C5= 120 , sem agente e finalidade , você perde 80 pontos , mas também te digo , trabalhe mais na conclusão , ela está muito rasa e sem expressividade , não aparenta ter planejamento . Logo , reveja-a e reescreva-a , sei que consegues !
Lembrando que sou um estudante que lhe quer dar dicas para ajudar , você está no caminho para alcançar notas maiores e é a prática e a correção que nos levam ao sucesso.
Nota final = 600 , sei que essa pode não ser a melhor nota , mas , com esforço e determinação , esse 600 pode virar um 900+.
Tori Gomes
Oi, como você mencionou qur está iniciando agora os estudos em redação e parabéns pela iniciativa porém percebi alguns pontos na sua redação.
– O anúncio dos argumentos:
Sua introdução conta com a apresentação do tema e da tese porém senti falta do anúncio dos argumentos que você irá usar no decorrer do texto. Você poderia escolher dois desafios enfrentados por surdos e desenvolver ao decorrer dos parágrafos.
– A falta de repertório no segundo parágrafo:
Seria interessante você fazer uma citação sobre educação nesse parágrafo ou citar um filme que esteja de acordo com o tema e seu argumento presente no parágrafo. (recomendo koe no katachi).
– Terceiro parágrafo:
Gostei desse paragrafo, pois ele possui um argumento e um repertório porém está faltando organização.
-Conclusão:
Creio que essa seja sua dificuldade já que você não apresentou todos os elementos.
Recomendo você pesquisar sobre os cinco elementos básicos de uma proposta de intervenção, creio que após você estudar bastante esses elementos, sua conclusão ficará de excelente qualidade.
Bons estudos!
Mr.Crozma
O Arthur realmente está estudando redação e talvez tenha abusado da formalidade kkkk
Brincadeiras à parte, ele está certo em boa medida, apesar de não trazer grandes informações sobre como melhorar o que foi apontado.
Eu vou anotar todos os seus erros pra você não ficar achando que a sua redação foi um poço de desvios da norma culta. Citar erros em forma de exemplos pode deixar uma sensação de insegurança na sua escrita que não é justa, e faço questão de apontar isso.
Você tem uma escrita solta, agradável, procura ousar nas estruturas das frases, faz um bom uso de conectivos e demonstrou à sua maneira que tentou encaixar as ideias, apesar de não ter uma estratégia de Enem.
Falando em Enem, preciso situar, então, algumas coisas. Será uma correção-aula, porque sinto que falta domínio da teoria, o que talvez se revele proveitoso a você na medida em que for lendo, mas leia no seu tempo. Tratarei da introdução e as suas três funções.
Ano passado, nós vimos a importância de tratar de todos os elementos da frase-tema. Quem apenas falou de doenças mentais e ignorou a questão do estigma não conseguiu nota acima de 520 no Enem. É muito fácil atribuir essa nota da tangência ao tema, porque o corretor pode simplesmente dar 40 nas competências 2, 3 e 5, e aí ele só precisa avaliar o que há de superfície no seu texto, que é a norma culta e o uso dos conectivos – competências 1 e 4, respectivamente.
Estou falando sobre isso porque o recomendado é sempre deixar bem claro pro corretor o que você entendeu do tema, ou seja, a primeira função que a sua Introdução deve cumprir é mostrar ao corretor que vocês estão falando da mesma coisa. Ele tem 3 minutos e ainda é um humano pra corrigir a sua redação. Imagine o corretor mais escroto pegando a sua prova, ele não vai ficar esperando muito tempo pra ver você falar da formação educacional: coloca ela logo na primeira frase! Conhece aquela introdução clássica “muito/pouco se discute sobre…”? Ela é o feijão com o arroz que dá a dica: apresente o tema por inteiro. Então, não querendo usar a introdução clássica, apenas se lembre do espírito de apresentação total do tema e incorpore-o, para não correr riscos.
O maior risco que você corre ao não apresentar o tema por completo é não se posicionar sobre ele. Todos sabemos que precisamos de uma tese, e o que é a tese? Ela é a resposta à pergunta da frase-tema. Você é quem decide qual a pergunta que quer responder a partir de uma afirmativa.
Ela pode ser:
– Existem desafios aos surdos no que se refere à sua formação educacional?
– Sob que forma se apresentam esses desafios?
– É preciso discutir sobre esses desafios? Entre tantas outras que vão dar corpo à sua opinião.
Essa opinião, que precisa ser sobre todos os elementos do tema, eu não vou conseguir encontrar, se você não os apresentar. Entendeu por que o Arthur viu falha na compreensão do tema? Eis aí a importância da introdução.
Uma última função que ela tem, além de apresentar o tema completo e expor a sua tese sobre ele, é provar ao corretor que você tem um projeto de texto, ou seja, que você não está escrevendo de olhos fechados para o decorrer do texto. Eu aprendi a chamar essa função de deixar os fios soltos, o que é uma forma muito elegante de chamar o que se chama por aí de spoilers.
Em defesa dos fios soltos – porque spoiler dá a ideia de bagunça -, a imagem que se deve ter é a de que escrever um texto é costurar uma roupa. O artesão até parte do zero, mas ele sabe como quer terminar. Não à toa, “texto” e “têxtil” – ou seja, “tecido” – têm a mesma origem. Vamos combinar, é bonita essa ideia de que escrever é uma arte como a de uma artesão! E por que fios soltos?
A ideia de deixar os tais spoilers é para que você possa puxá-los, sem fazer o que muitos estão falhando em evitar aqui: a repetição das palavras. Assim, na última frase da sua introdução você vai querer escrever as duas ideias que você pretende trabalhar como argumentos, da forma como preferir. Repare nas redações dos colegas aqui essa estrutura.
Uns vão querer dizer como spoiler algo do tipo: “é preciso explorar as razões para isso”; outros escreverão: “isso se deve à mídia e à desigualdade social”, e aí no primeiro argumento falarão da mídia, enquanto que no segundo falarão da desigualdade social. Se puder evitar repetir as palavras, a gente agradece. E aí fica o teste para o seu vocabulário.
Sendo uma promessa de argumentação, os spoilers darão os índicios de quais serão os seus dois argumentos, um para cada parágrafo de desenvolvimento. Ou seja, não teremos surpresas na argumentação. E aí preciso explicar o que é o argumento, para que você consiga fazer o tal do spoiler.
O argumento é na verdade o Tópico Frasal. Tópico Frasal é aquela frase curta, direta, simples, que introduz o parágrafo do desenvolvimento. Ele serve para resumir o argumento que será desenvolvido. E o que é o argumento? São as razões para você ter escolhido responder a alguma daquelas perguntas que destaquei ali em cima de tal maneira. A partir da sua resposta, você deverá desenvolver o “por quê?”
Tá vendo o tamanho do problema que temos por você não ter posicionado o tema no lugar certo? Mas vou te dar um desconto. Esse é um tema bem difícil para quem está começando, e eu sugiro que você treine, com o foco de ganhar ESTRUTURAS, ou seja, de entender o que deve fazer em cada etapa da redação, por meio de temas FÁCEIS. Meninas tiveram, infelizmente, muita tranquilidade para escrever sobre sobre violência contra a mulher no Enem. Imagino que vocês que estão no Ensino Médio tenham mais facilidade para falar de Bullying, por exemplo. Enfim, treine algum tema em que você não precise se preocupar tanto com ele, porque aí você consegue se concentrar nas estruturas.
Quando eu te peço tese, eu tô te pedindo algum domínio sobre o tema, já que a gente tem que ter uma opinião formada sobre o assunto antes de opinar sobre ele, até mesmo para entendê-lo completamente, até mesmo você não travar quando tiver que responder ao tal do “por quê?”.
Então, minha intenção aqui era te mostrar tudo o que se passa de mais importante nessa teoria da Introdução. Importante estudar a teoria.
Eu espero ter dito coisas novas e coisas às quais você dedicará um tempinho de estudo, formulará perguntas, buscará na internet, buscará nas redações daqui – esquece as redações nota mil, foca no que a galera do mesmo nível está fazendo e repara em como você pode ajudar os amigos também.
Se gostou dessa minha forma de passar a matéria, saiba que é assim que eu escrevo no meu blog, ao qual você e qualquer um que ler essa correção gigante têm acesso gratuito, está no meu perfil o link. Lá falarei sobre desenvolvimento, conclusão e as competências do enem. Sinta-se convidada a passar lá quando quiser. Me ler até aqui já me deixa feliz.
Como prometido, abaixo listo todos os erros de norma culta.
É de conhecimento geral que pessoas com deficiência auditiva nunca tiveram espaço na sociedade, pois não há inclusão social. Por muito tempo(1) desde da antiguidade(2) havia(3) o preconceito com deficientes auditivos, em razão(4) que achavam que quem não falava ou não ouvia, não pensava, ou seja, deveria ser excluído da sociedade.
1 – Comeu vírgula;
2 – Era melhor ter tirado o “por muito tempo”, ficou meio redundante – e Antiguidade é com letra maiúscula;
3 – “Desde a Antiguidade HÁ” ou “durante a Antiguidade HOUVE”? Conjugar o verbo no passado não transmite a ideia que você queria passar de persistência ao longo dos anos;
4 – Em razão DO que, pois não existe o “em razão isso”, mas existe o “em razão disso”.
Em consequência disso, os surdos(1) para terem educação básica(2) precisam estudar em colégios especiais(3) visto(4) algo(5) que deveria ser de fácil acesso. É fato(6) que:(7) o uso de libras deveria ser ensinado nas escolas, assim como o inglês(8) que é priorizado.
1, 2 – Faltaram vírgulas;
3 – Idem, por motivo diferente;
4 – Aqui você comeu alguma palavra;
5 – Não use “algo” nem “coisa”, procure ser específica: você quis dizer “direito” ou “esforço”?
6 – Também evite dizer “é fato”, “é incontestável”, são expressões muito fortes e perigosas, especialmente se em seguida você falar alguma besteira, não que esse seja o caso, mas, em todo caso, humildade;
7 – Não entendi por que usou os dois-pontos;
8 – Faltou vírgula.
Surdos e deficientes auditivos não deveriam ser excluídos da sociedade, já que isso não interfere no aprendizado. Há diversos artistas, estudiosos que são surdos(1) e a surdez ou a deficiência nunca os impediram, apenas os motivaram a continuar e(2) fazer a diferença na sociedade. Essa exclusão afeta não somente na(3) formação de educação, mas também no(4) mercado de trabalho(5) visto que(6) segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2015, foi informado(7) que apenas 80 mil pessoas com algum nível de surdez trabalhavam com carteira assinada.
1 – Faltou vírgula;
2 – Faltou a repetição do “a”, o que causa falta de paralelismo;
3, 4 – Quem afeta, afeta algo. É verbo transitivo direto;
5 – Faltou vírgula;
6 – Idem;
7 – Aqui é redundância: o “segundo” já passa a ideia de que “foi informado”.
Isso dito(1), não resta dúvida(2) que o curso de libras – para não surdos – e o ensino de libras – para surdos – deveria(3) ser disponibilizado(4) de forma obrigatória em colégios municipais, estaduais e privados, havendo profissionais especializados, dado que é(5) de extrema necessidade.(6)
1 – Você está escrevendo, não dizendo…
2 – Dúvidas DE que;
3, 4 e 5 – O sujeito desses três verbos é o mesmo e é composto: curso e ensino de libras. Tudo isso aí ficou com erro de concordância;
6 – Nunca escreva um parágrafo em frase única.
Acho que nota é o de menos nessa atual fase de escrita. Insisto que os erros daqui não tiram em nada o evidente potencial de escrita que você tem, mas é muito importante que você acompanhe uma teoria – não necessariamente a do meu blog -, mas, enfim, uma que lhe dê condições de entender completamente os seus objetivos no texto, para, aí sim, começar a se preocupar com notas. Sem teoria, esse caminho do 600 pro 900 a que o Arthur se referiu ficará bem difícil. Tira um tempo para estudar a teoria, é o meu conselho, se leu até aqui kk