Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil

O renomado compositor alemão de música clássica, Ludwig Van Beethoven (1770-1827), perdeu a audição no decorrer de sua carreira, entretanto, esse empecilho não o impediu de compor a obra “Nona Sinfonia”. Diante deste fato, é evidente a imprópria desvalorização da capacidade intelectual do deficiente auditivo. Assim, para atar o preconceito, é indispensável ser incluída a disciplina de Libras e o acesso devido obrigatório aos estudantes com tal deficiência nas escolas.

Nesse contexto, o aprendizado de Libras é fundamental em escolas e instituições educacionais. De acordo com Elisa Gonçalves, estudante da Universidade Luterana Brasileira (ULBRA), “a língua de sinais fornece para as crianças surdas as condições mais necessárias à expansão das relações interpessoais”. Todavia, a soma de uma matéria de Libras não é praticada por falta de investimentos no âmbito educacional. Portanto, com a carência de apoio e capital, a relação entre as pessoas nos locais de estudos tornando-se impossibilitada.

Em suma, é inegável a necessidade de acesso dos deficientes auditivos ao ambiente escolar. Diante deste fato, Meire Cavalcante, escritora do site “Inclusão Já”, alega que “a educação inclusiva parte do princípio de que a escola comum é o lugar de todos por direito”. Entretanto, com o controle governamental sobre a execução dos direitos do cidadão, o acesso raramente é admitido.

Dessa forma, o Governo Federal e o Ministério da Educação necessitam, portanto, continuar contribuindo para o acesso aos estudantes surdos, colaborando com o ato de exercer os direitos de deficientes auditivos nas escolas, a fim de aumentar o número de surdos nestes ambientes, e tornando obrigatório o conteúdo de Libras nas escolas, assim, garantindo uma melhor qualidade na relação entre as pessoas. Desse modo, com todo o apoio preciso, as pessoas surdas serão menos desvalorizadas nas escolas e instituições educacionais.