De acordo com o pensamento do filósofo grego Aristóteles, os estudos pode ser um caminho tortuoso, porém seus frutos são, definitivamente, doces e recompensadores. Contudo, é evidente que certa parcela da sociedade no Brasil não possui acesso aos benefícios da educação, haja visto que a população surda não possui ferramentas que possibilite a esses indivíduos seguir o caminho da educação, prejudicando a inclusão desses indivíduos. Assim, a falta de inclusão nos ambientes educacionais e o preconceito de empresas acerca da população surda configura-se como intensificadores da problemática.
A princípio, a escassa acessibilidade em ambientes educativos prejudica a população surda de estudar de forma efetiva, agravando a situação. Segundo a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado garantir o acesso a educação para todos indivíduos, independente do cenário em que o sujeito está. Entretanto, esse direito não é colocado em prática no cenário brasileiro, visto que muitas escolas não fornecem mecanismos aos estudantes com deficiência auditiva, como instrutores de língua de sinais, atividades de inclusão dessas pessoas em cenários de socialização nas escolas e conhecimento da língua de sinais por parte dos professores, causando uma estigmatização para essa parcela da sociedade no que tange a educação.
Outrossim, o preconceito existente no mercado de trabalho em relação a contratação de pessoas surdas torna-se um agravante na problemática. De acordo com as ideias de Immanuel Kant, é preciso que as ações humanas sejam realizadas com base na ética, realizando o bem para todos os membros da sociedade. Todavia, o pensamento de muitos empresários em excluir deficientes auditivos da contratação para serviços contraria o pensamento de Kant, pois essa ação prejudica indivíduos por não seguir um preceito ético. Desse modo, mesmo que a pessoa surda consiga enfrentar as dificuldades existentes na educação a esse público e adquira uma graduação, o mercado de trabalho não contribui para o desenvolvimento desses indivíduos, construindo barreiras para que surdos possam ter uma formação educacional eficiente.
Portanto, torna-se necessário que medidas estratégicas sejam tomadas para amenizar esse cenário. Para isso, é preciso que o Governo Federal, com o auxílio do Ministério da Educação, crie medidas que tornem a educação mais acessível às pessoas surdas, por meio da especialização dos docentes em língua de sinais, de modo que os estudantes surdos possam ter apoio na sala de aula, evitando seu isolamento e promovendo a inclusão. Em paralelo, o Governo Federal deve, com a utilização dos meios de comunicação, criar campanhas que promova a inserção de deficientes auditivos no mercado de trabalho, sendo específicas aos empresários, para que possibilite uma reflexão acerca desse tema. Dessa forma, o princípio de Aristóteles poderá ser efetivo a todos.
IsraelP.
Olá, parabéns por escrever. Farei algumas observações acerca do seu texto, que talvez possam te ajudar a melhorar nos próximos textos, segue:
Cuidado com a concordância, alguns exemplos:
(…) os estudos pode(m) ser um caminho tortuoso, porém seus frutos são, definitivamente, doces e recompensadores. (…) a população surda não possui ferramentas que possibilite(m) a esses indivíduos seguir(em) (…) configura(m)-se como intensificadores da problemática…
Cuidado com a repetição próxima de palavras;
Atente-se ao uso da crase.
No mais, o texto é bom, coerente e coeso, apresenta bons argumentos e unidade sólida. Os pequenos desvios gramaticais não atrapalham a compreensão. A conclusão, entretanto, parece genérica e carece de maior especiticidudade.
Continue lendo e escrevendo, e boa sorte no Enem.
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