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Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil

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Os desafios para a educação de pessoas surdas no Brasil demonstra-se como um problema esquecido por um bom tempo na história brasileira, visto que somente no governo de Dom Pedro II, durante o Império, foi criada a primeira escola de educação para meninos surdos. Dessa forma, o descaso expressivo por parte do governo em relação aos processos de aprendizagem para indivíduos surdos é nítido há muito tempo atrás. Portanto, a ineficiência governamental e a falta de acessibilidade a essas pessoas configuram-se como empecilhos na resolução do problema.

Deve-se pontuar, de início, que a escassez de ações governamentais é um grande entrave no que diz respeito a educação de pessoas com surdez. Isso é demonstrado pela redução de surdos na educação básica, algo fundamental para a formação de qualquer cidadão, em que segundo dados do Censo Escolar, as matrículas desse público diminuíram 51%. Por conseguinte, a falta de ações e incentivos governamentais aos pais de crianças surdas, com o intuito de matricular seus filhos, é uma razão para esse decréscimo na educação para essas pessoas. Logo, é necessário uma reformulação na aprendizagem brasileira.

Outrossim, a falta de acessibilidade a esses indivíduos ainda é um grande impasse para a resolução da problemática. Uma vez que muitos pais não matriculam seus filhos em escolas em decorrência dessa acessibilidade quase nula, principalmente em escolas públicas, na qual a acessibilidade deveria ser expressiva. À medida que muitos profissionais, e os próprios colegas de classe, acabam não conseguindo se comunicar com a pessoa surda, pela falta de ensino a língua utilizada pelos surdos e mudos nas escolas: a de sinais. Assim, o problema da acessibilidade em um local de estudo e socialização é preocupante.

Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Faz-se necessário, pois, que o Ministério da Educação, juntamente com Organizações Não Governamentais (ONG’s) especializadas em educação a surdos, busque criar meios de acessibilidade a essas pessoas. Isto é, tornar obrigatório o ensino da língua de sinais nas salas de aulas brasileiras e na formação de profissionais educadores, com a finalidade de facilitar a formação educacional de indivíduos surdos e o compreendimento dessas pessoas. Dessa maneira, é possível que a formação educacional de surdos evolua no Brasil.

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1 Correção

  1. Introdução: O tema, a referência sociocultural os dois argumentos que serão desenvolvidos nos parágrafos seguintes foram bem apresentados. As ideias foram bem relacionadas e percebe-se que houve um bom planejamento de texto. Em “há muito tempo atrás”, acho que o “atrás” não é necessário porque o verbo já dá a ideia de passado.
    Desenvolvimento 1: O tópico frasal foi bem introduzido, os conectivos relacionaram bem as frases, o uso da citação foi pertinente e bem aproveitado. Percebi que houveram algumas repetições: a palavra “educação” foi usada três vezes (você poderia ter usado, por exemplo, “ensino” como sinônimo) e “governamentais” foi usada duas vezes. Procure usar sinônimos para evitar essas repetições.
    Desenvolvimento 2: O parágrafo está bem estruturado. Você não usou nenhuma citação ou referência para comprovar seus argumentos, mas o Enem só exige o uso de um repertório bem inserido, então acho que não teria problema. A palavra “acessibilidade” foi usada 4 vezes nesse parágrafo, procure usar algum sinônimo ou tente retomar com um pronome. “pela falta de ensino a língua”, faltou um “d”: ensino da língua.
    Conclusão: A proposta de intervenção está completa com os 5 elementos exigidos.
    Nota: 980
    Competência 1: 180
    Competência 2: 200
    Competência 3: 200
    Competência 4: 200
    Competência 5: 200

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