Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil

A Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 pela ONU – assegura a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Conquanto, no cenário brasileiro atual, encontra-se justamente o oposto no que diz respeito à formação educacional de surdos. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude de uma formação educacional deficitária e uma falta de debate coletiva.

 Dessa forma, é preciso atentar para a impunidade presente na questão. Nessa perspectiva, a máxima de São Tomás de Aquino de que “todas as pessoas precisam ser tratadas com a mesma importância”, cabe perfeitamente. Portanto, tem-se como consequência a generalização de injustiças e a prevalência de pensamentos fúteis, no qual tange a desafios para a formação educacional de surdos.

 Nesse sentido, Bourdieu traz uma contribuição relevante ao defender que “o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser transformado em instrumento de opressão”, para que um problema como esses desafios enfrentados pela formação educacional de surdos seja resolvido, faz-se necessário debater sobre. No entanto, percebe-se uma lacuna no que se refere a essa questão, que ainda é muito silenciada. Assim, trazer a pauta esse tema e debatê-lo amplamente aumentaria a chance de atuação nele.

 Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar essa situação.

Para que isso ocorra, o MEC juntamente com o Ministério da Cultura devem promover em escolas, para alunos do ensino médio, palestras e rodas de debate. Tais palestras devem ser abertas a toda comunidade, e gravadas para serem postadas nas redes sociais do Ministério. Com o objetivo de trazer mais lucidez sobre o quão desafios como a formação educacional de surdos são importantes, atingindo um público maior. Por fim, é preciso que toda a comunidade brasileira olhe de forma igualitária, sem discriminação, fazendo a diferença.

(Se puder colocar nota, fico feliz)