Mestre

Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil

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Desde o iluminismo, entende-se que a sociedade só progride quando um indivíduo se mobiliza com o problema do outro. No entanto, ao observar os diversos desafios que tolhem o caminho educacional das pessoas surdas, hodiernamente, no Brasil, percebe-se que o ideal iluminista apenas é constatado na teoria, e não devidamente na prática. Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência governamental, quanto da passividade social a respeito do assunto em questão. Desse modo, convém analisar os principais aspectos de tal postura negativa na sociedade.

 

Em primeiro lugar, vale destacar o descaso estatal como fator que estorva a inclusão dos surdos à educação. Isso porque, segundo a Carta Magna, o Estado tem o dever de garantir a democratização do aprendizado a sua população. Entretanto, verifica-se que, graças aos escassos investimentos provenientes do governo, o despreparo das instituições escolares – principalmente as de rede pública – no recebimento de pessoas com deficiência auditiva promove a desmotivação destas últimas para com o estudo. Sendo assim, é vergonhoso a permanência de tal vilipêndio quanto à educação de surdos na sociedade brasileira, uma vez que o Brasil está entre os países com a maior cobrança de imposto do mundo e por isso não lhe falta meios para intervir nesse tópico. 

 

Em segundo lugar, tem-se a falta de mobilização da sociedade como impulsionador dessa problemática. Acerca disso, é pertinente trazer a obra “The Metropolis And The Mental Life” escrita pelo sociólogo francês Georg Simmel, na qual ele disserta sobre a atitude blasé, uma reação típica de uma sociedade passiva, onde um indivíduo age com indiferença em meio às situações que ele deveria atribuir importância. Sob esse viés, capta-se que a sociedade brasileira se assemelha à descrição apresentada, pois seus cidadãos, optando por abraçar a atitude blasé, ignoram o impasse que há na formação educacional de surdos. Logo, ao não combater tamanha injúria, essa questão continua a pairar sobre a nação. Por fim, essa conjuntura contemporânea marca a vida desses indivíduos com prejuízos nos seus futuros e com a limitação de sua liberdade de pensamento.

 

Faz-se mister, portanto, a aplicação de medidas para mitigar esse empecilho. Para tanto, o Estado, em parceria com o Ministério da Educação, deve investir na democratização da educação, isto é, na infraestrutura das instituições escolares de todos os graus de ensino – de modo que permitam, com maior facilidade, o ingresso e formação educacional dos surdos –. Isso será feito por meio de políticas públicas, como a disponibilização e a distribuição de recursos para as escolas, além da orientação de profissionais mais qualificados, a fim de que haja uma maior admissão e desenvolvimento pessoal entre os cidadãos surdos. Dessa forma, uma sociedade mais integrada irá prover segurança e acesso à educação para todos.

Nota do autor:

Fiquem a vontade em apontar qualquer erro, seja gramatical, seja de coerência! ;3 Todas as críticas construtivas são mais do que bem vindas!

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2 Correções

  1. Competência 1-160
    Competência 2-200
    Competência 3-160
    Competência 4-200
    Competência 5-200
    Nota:920
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    Desde o iluminismo, entende-se que a sociedade só progride quando um indivíduo se mobiliza com o problema do outro. No entanto, ao observar os diversos desafios que tolhem o caminho educacional das pessoas surdas, hodiernamente, no Brasil, percebe-se que o ideal iluminista apenas é constatado na teoria, e não devidamente na prática. Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência governamental[1], quanto da passividade social a respeito do assunto em questão. Desse modo, convém analisar os principais aspectos de tal postura negativa na sociedade.
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    [1]= retirar vírgula
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    Em primeiro lugar, vale destacar o descaso estatal como fator que estorva a inclusão dos surdos à educação. Isso porque, segundo a Carta Magna, o Estado tem o dever de garantir a democratização do aprendizado [1]a sua população. Entretanto, verifica-se que, graças aos escassos investimentos provenientes do governo, o despreparo das instituições escolares – principalmente as de rede pública – no recebimento de pessoas com deficiência auditiva promove a desmotivação [2]destas últimas para com o estudo. Sendo assim, é vergonhoso a permanência de tal vilipêndio quanto à educação de surdos na sociedade brasileira, uma vez que o Brasil está entre os países com a [©2]maior cobrança de imposto do mundo e por isso não lhe falta meios para intervir nesse tópico.
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    [1]= crase
    [2]= dessas (dessas- se refere ao termo anterior. Destas- se refere ao termo que vai ser citado. Ex: A educação, essa está em crise, no Brasil. Ex: Podemos citar estes aspectos: inoperância das esferas do poder e negligência populacional.)
    [©2]= erro de C2– diga quem divulgou esses dados.
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    Em segundo lugar, tem-se a falta de mobilização da sociedade como impulsionador dessa problemática. Acerca disso, é pertinente trazer a obra “The Metropolis And The Mental Life”[1] escrita pelo sociólogo francês Georg Simmel, na qual ele disserta sobre a atitude [2]blasé, uma reação típica de uma sociedade passiva, onde um indivíduo age com indiferença em meio às situações que ele deveria atribuir importância. Sob esse viés, capta-se que a sociedade brasileira se assemelha à descrição apresentada, pois seus cidadãos, optando por abraçar a atitude [2]blasé, ignoram o impasse que há na formação educacional de surdos. Logo, ao não combater tamanha injúria, essa questão continua a pairar sobre a nação. Por fim, essa conjuntura contemporânea marca a vida desses indivíduos com prejuízos nos seus futuros e com a limitação de sua liberdade de pensamento.
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    [1]= vírgula
    [2]= entre aspas
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    Faz-se mister, portanto, a aplicação de medidas para mitigar esse empecilho. Para tanto, o Estado, em parceria com o Ministério da Educação, deve investir na democratização da educação, isto é, na infraestrutura das instituições escolares de todos os graus de ensino – de modo que permitam, com maior facilidade, o ingresso e formação educacional dos surdos –[1]. Isso será feito por meio de políticas públicas, como a disponibilização e a distribuição de recursos para as escolas, além da orientação de profissionais mais qualificados, a fim de que haja uma maior admissão e desenvolvimento pessoal entre os cidadãos surdos. Dessa forma, uma sociedade mais integrada [2]irá prover segurança e acesso à educação para todos.
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    [1]= retire o travessão (por causa do ponto final)
    [2]= “poderá promover”, no máximo
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    * Permiti o erro de C2 supramencionado
    * O problema foi não ter citado as consequências da problemática em questão

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  2. Gostei muito da sua redação, ótima escolha de palavras, tem coesão e coerência, ótima redação. Algo que eu gostaria de acrescentar seria retomada de qualquer referencia descrita no seu texto, na conclusão, principalmente a do iluminismo, iria deixar seu texto “amarrado”, de forma que fique ainda mais coesivo e coerente. Parabéns !!!!

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