Estudante

Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil

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“Até agora os filósofos se preocupam em interpretar o mundo de várias formas. O que importa é transformá-lo”, de acordo com o revolucionário socialista, Karl Marx. O pensamento crítico do século XIX reflete a atual necessidade de progresso, mais precisamente, contornar os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil. Entretanto, as dificuldades de encontrar docentes bilíngues e preparar a sociedade ouvinte impedem o cumprimento dessa evolução. Logo, é necessário exprimir soluções de aprendizagem qualificada à comunidade surda.

Em primeiro lugar, a presença de intérpretes em sala de aula é essencial, já que faltam professores com domínio da Língua Brasileira de Sinais. Neste viés, deficientes auditivos desenvolvem como primeira língua a Libras e participam das escolas inclusivas. Todavia, mesmo com a Lei nº13.146 – que garante educação bilíngue nas escolas – os educadores precisam de intérpretes em suas aulas porque não estão preparados para comunicar-se com alunos surdos. Desta forma, os profissionais não conseguem passar seus conhecimentos sozinhos pela inaptidão.

Em segundo lugar, a população leiga é um empecilho para o avanço educativo da minoria. Nesta ótica, o atendimento aos surdos, tanto em relação a dúvidas com conteúdos quanto processos burocráticos, é realizado apenas por pessoas especializadas, limitando autonomia dos surdos. Paralelamente, poucos cidadãos poderiam conversar em Libras, língua oficial no Brasil, e não colaborariam com a comunidade surda. Nesse viés, destaca-se a iniciativa do Instituto de Educação de Surdos que, na falta da participação de mais pessoas, tenta suprir as necessidades da adaptação ao ensino integrado aos deficientes auditivos pelos projetos de ensino.

Portanto, infere-se com urgência a busca por melhorias na aprendizagem de qualidade aos surdos. O Ministério da Educação deve ampliar os conhecimentos dos brasileiros sobre a segunda língua oficial, a Língua de Sinais Brasileira – ainda não conhecida por todos. Desta forma, buscando promover a participação ativa da população, serão ofertados cursos bilíngues gratuitos e acessíveis nos canais virtuais governamentais. Assim, mais deficientes auditivos terão autonomia para suas atividades diárias e terão seu mundo alterado como pensava Karl Marx.

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2 Correções

  1. Critérios de correção:
    – Desclassificado: 0 ponto
    – Precário: 40 pontos
    – Insuficiente: 80 pontos
    – Mediana: 120 pontos
    – Bom: 160 pontos
    – Ótimo: 200 pontos
    Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa: 120
    Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa: 80
    Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 40
    Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 80
    Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado respeitando os direitos humanos: 80

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  2. Olá, aqui está algumas coisas que notei:
    – Não entendi o inicio da sua introdução, ficou bastante confuso, o resto dela eu gostei, ficou mais claro.
    – Ainda na introdução percebi a tese e o projeto de texto, ficou bom!
    – Evite utilizar “Em primeiro lugar” e “em segundo lugar” tais termos remetem a tempo e ligar físico, não remetem a uma iniciação.
    – As ideias dos desenvolvimentos ficaram um pouco fracas, mas gostei dos repertórios usados.
    – Sua conclusão ficou boa, gostei bastante dos termos usados e como foram usados. Parabéns!
    —NOTA:
    === ESPERO TER AJUDADO! SE GOSTOU DA MINHA CORREÇÃO, VÁ AO MEU PERFIL E CORRIJA AS MINHAS LÁ TAMBÉM, ME AJUDE COM SEU CONHECIMENTO!!! GRATA

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