Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil

 A Constituição Federal de 1988 prevê em seu artigo 6° que é direito de todos os indivíduos o acesso à educação. Conquanto, essa garantia não é assegurada a todos, visto que ainda existem muitos obstáculos que impedem a formação educacional de pessoas com deficiência auditiva. Obstáculos esses que são negligenciados, muitas vezes, por parte do poder governamental do país.
 Atualmente deveria existir um número significativo de escolas inclusivas para pessoas surdas, mas infelizmente essa realidade não é presente no Brasil. A primeira instituição a promover o direito à educação para esses cidadãos no âmbito nacional foi criada em 1857, na cidade do Rio de Janeiro. Dessa forma, o desafio na busca de colégios adeptos e capazes de incluir deficientes auditivos no sistema de ensino não deveria haver nos dias de hoje.
  Logo, é evidente que tais problemas citados tenham relação com o desinteresse dos governantes quanto a essa situação. Como disse o economista britânico Arthur Lewis, educação nunca foi despesa, mas sim, investimento com retorno garantido. Por isso, é preciso ser de interesse público a inclusão dos surdos no espaço educacional do país, mas esse benefício acaba sendo esquecido pelo poder político nacional.
  Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É fundamental que o Ministério da Educação crie um programa visando a construção de instituições educacionais inclusivas e capazes de atender às necessidades dos deficientes auditivos. Esse poderia adquirir o nome de “+ Inclusão” e funcionaria através de verbas disponibilizadas pelo Governo Federal, com o intuito de promover um sistema de ensino mais igualitário para todos. Dessa maneira, espera-se construir um país que se aproxime cada vez mais das expectativas constadas na Constituição Federal Brasileira.