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DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES NO BRASIL

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É notável que a leitura possibilita o ser humano a desenvolver diversas formas de pensar e de interpretar o mundo. Logo, relaciona-se a frase do filósofo Paulo Freire de que “se a educação sozinha não transforma, tampouco a sociedade sem ela muda”, aos impasses na formação de leitores no Brasil. Isto é, o valor dos livros e a falta de incentivo são fatores que dificultam a acessibilidade a leitura.

Pode-se observar que a população pobre é vítima de uma falta de democratização no acesso aos livros, visto que as bibliotecas públicas sofrem com o sucateamento e não possuem um acervo literário igual as livrarias privadas. De tal maneira, o hábito de ler torna-se privilegiado, o que gera uma desigualdade intelectual pois apenas as altas classes conseguem ler livros que agregam tanto no conhecimento culto, quanto na leitura de lazer.

Além disso, a falta de incentivo da família gera desinteresse nas crianças e adolescentes, o que prejudica o desenvolvimento crítico dos juvenis. Visto que, de acordo com uma pesquisa do Instituto Pró-Livros, 44% da população não lê, presumi-se que muitos núcleos familiares possuem responsáveis que não tem o costume da leitura e essa lacuna pode influenciar nos filhos, dificultando o trabalho da escola na formação dos discentes. Por certo, quando o aluno não possui o hábito de ler em casa, corre o risco de torna-se um analfabeto funcional caso o incentivo do colégio não for suficiente.

Dessarte, é necessário combater o impasse da falta de leitura. Então, o governo deve investir nas bibliotecas públicas, diversificando o acervo literário para que a população tenha mais opções e invista nessa prática. Ademais, as escolas devem incentivar os discentes através de textos com temas que façam parte do cotidiano, para cativar os jovens a querem ler mais no dia a dia. Espera-se que a partir disso, a leitura consiga mudar a sociedade da forma que Paulo Freire acreditava.

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3 Correções

  1. oi sua redação está muito boa! contudo, os desenvolvimentos ficaram sem referências culturais, essas que poderiam dar um maior embasamento à sua argumentação. Além disso (não tenho certeza, mas acho melhor pontuar do que não o fazer) “diversificando o acervo literário” talvez não possa ser considerado o através da solução, pois “investiria *por meio* da diversificação dos acervos” não faz muito sentido.

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  2. Olá. Vou fazer algumas observações:

    É notável que a leitura possibilita o ser humano a desenvolver diversas formas de pensar e de interpretar o mundo. Logo, relaciona-se a frase do filósofo Paulo Freire de que “se a educação sozinha não transforma, tampouco a sociedade sem ela muda”, aos impasses na formação de leitores no Brasil. Isto é, o valor dos livros e a falta de incentivo são fatores que dificultam a acessibilidade a(1) leitura.
    (1) Acredito que aqui viria uma crase. “…acessibilidade à leitura.”
    *Boa introdução, trouxe os argumentos a serem debatidos no decorrer da redação e foi produtivo.

    Pode-se observar que a população pobre é vítima de uma falta de democratização no acesso aos livros, visto que as bibliotecas públicas sofrem com o sucateamento e não possuem um acervo literário igual as livrarias privadas. De tal maneira, o hábito de ler torna-se privilegiado, o que gera uma desigualdade intelectual pois apenas as altas classes conseguem ler livros que agregam tanto no conhecimento culto, quanto na leitura de lazer.
    *Não consegui encontrar erro gramatical aqui. Gostei do desenvolvimento e acredito que tenha sido produtivo.
    Seria interessante ter citado algo que desse mais confiança no que você argumentou, mas no geral está bom.

    Além disso, a falta de incentivo da família gera desinteresse nas crianças e adolescentes, o que prejudica o desenvolvimento crítico dos juvenis. Visto que, de acordo com uma pesquisa do Instituto Pró-Livros, 44% da população não lê, presumi-se(1) que muitos núcleos familiares possuem responsáveis que não tem o costume da leitura e essa lacuna pode influenciar nos filhos, dificultando o trabalho da escola na formação dos discentes. Por certo, quando o aluno não possui o hábito de ler em casa, corre o risco de torna-se(2) um analfabeto funcional caso o incentivo do colégio não for(3) suficiente.
    (1) Presume-se.
    (2) Tornar-se. Concordância.
    (3) “…não seja suficiente” soaria melhor.
    *Bom argumento, mas faltou aprofundá-lo melhor. Perceba que em um momento você diz que se os responsáveis da criança não possuem o hábito de leitura a criança pode acabar não o desenvolvendo. Porém, no final do argumento você traz o ambiente escolar como um causador disso também. Seria interessante você apenas ter focado em um argumento: o ambiente escolar não é suficiente e precisamos melhorá-lo ou a família é importante nesse quesito e cabe aos responsáveis educar seus filhos para o hábito da leitura.
    Claro que nem tudo é preto e branco, mas é importante você defender uma ideia até o fim e não deixar espaço para essas brechas, pois provavelmente o corretor sacaria isso que eu disse.

    Dessarte, é necessário combater o impasse da falta de leitura. Então, o governo (agente? procure ser mais específico) deve investir nas bibliotecas públicas (ação?), diversificando o acervo literário para que a população tenha mais opções e invista nessa prática (detalhamento?). Ademais, as escolas (agente 2?) devem incentivar os discentes através de textos (modo?) com temas que façam parte do cotidiano (ação), para cativar os jovens a querem(1) ler mais no dia a dia (efeito). Espera-se que a partir disso, a leitura consiga mudar a sociedade da forma que Paulo Freire acreditava.
    (1) Eu optaria por “desejarem” aqui.
    *Duas propostas de intervenção. Não há necessidade de se fazer duas, apenas uma (desde que esteja completa) já é o suficiente. Quando você constrói duas acaba perdendo tempo e linhas que poderiam ser utilizadas para a única proposta completa.

    C1: 160 — Há erros que impossibilitam o 200.
    C2: 160 — Boa argumentação, porém com as observações que eu apontei no D2 e D1.
    C3: 160 — Algumas informações desorganizadas.
    C4: 200 — Bom uso dos recursos coesivos.
    C5: 120 — Talvez pudesse ser 160 aqui, mas sua proposta de intervenção não está completa.
    Total: 800
    A nota é só uma estimativa, busque dar mais atenção as observações que eu fiz!

    Você já pegou o que o ENEM quer, só precisa desenvolver melhor a ideia e vai chegar nos 900 de boa. Procure não ter esses erros bobos de concordância ou de palavras escritas de maneira incorreta, pois pode fazer você perder ponto na C1. Claro, a C1 é a mais difícil de conseguir o 200, mas 160 dá para alcançar.
    Busque dar uma aprofundada nos seus desenvolvimentos também, focando mais em uma ideia e agarrando-a para sua argumentação.
    Evite duas propostas de intervenção e foque apenas uma. Já disse isso acima.

    Parabéns, e continue treinando!

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  3. Oi, Myara.

    Não sou nenhuma especialista em nota do Enem, mas vou tentar te ajudar :)

    Introdução: Apresentação ótima do tema, repertório sociocultural muito bem colocado, tese bem explícita e clara. Lembrando que, a citação precisa estar em Maiúsculo na primeira letra, ou seja, “Se a educação[…]”.

    D1: O primeiro desenvolvimento está bom, mas você podia aprofundá-lo já que ele parece mais uma introdução. Uma dica é que você use um repertório neste primeiro parágrafo e desenvolva-o. O final mostra como é horrível esta divisão social, ela encaixaria mais ainda se houvesse um novo repertório.

    D2: Uso de uma nova fonte, perfeito. Desenvolva melhor que se houver mais analfabetos, menos trabalhos e a economia gera menos dinheiro. Você iniciou um ótimo argumento e esqueceu dele. Cuidado!

    Conclusão: Ótima conclusão. Conseguiu alcançar todos os fatores(Ação, Agente, Finalidade, Modo) e voltou no seu repertório, perfeito.

    Sua redação está ótima, os conectivos estão bem investidos, e você mostra que sabe o assunto que fala. Melhore estas partes que citei, que sua nota tende a aumentar, você consegue:)

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