Mestre

Desafios para a entrada e para a permanência dos jovens no mercado de trabalho

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O artigo 53° do Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que todo jovem têm direito a educação, visando o desenvolvimento da cidadania e a qualificação para o trabalho. No entanto, percebe-se entraves no que tange a jovens no mercado de trabalho, impossibilitando do que está escrito no Estatuto ser cumprido. No contexto brasileiro atual, é preciso que estratégias sejam tomadas para alterar essa situação, que possui como causas: a falta de direcionamento aos jovens quando se refere a empregos, tornando-os incapazes de terem o conhecimento prévio de como ingressar em seu primeiro emprego e se adaptarem ao mercado de trabalho que em todo momento sofre mudanças, como também as exigências dos empregos serem absurdas ao primeiro trabalhador.

Sob esse viés, pode-se pontuar como um empecilho a consolidação de uma solução, a falta de um “norteamento” aos jovens acerca do mercado de trabalho. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 23% da população jovem não trabalha e nem estuda. Essa parcela da população se tornou conhecida como “nem-nem”, referindo-se ao fato de que não estudam e nem trabalham. No entanto, esse termo necessita-se ser considerado pejorativo, visto que esses jovens não estão nessa situação, simplesmente, por vontade própria, e sim, pela desorientação fornecida a essa população, tornando-os mesmos, incapazes e perdidos em relação ao trabalho.

Outrossim, a alta volatilidade do mercado de trabalho e suas exigências também configuram-se como uma entrave para a resolução do problema. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a população jovem possui menor chance de ser contratada e maior chance de ser demitida. Esse dado demonstra a exigência do mercado em relação a qualificações, o que é irreal a um jovem que terminou recentemente seu ensino médio,  trabalhadores mais experientes e qualificados.

É evidente, portanto, que medidas estratégicas são necessárias para alterar essa situação. Faz-se necessário que, o Governo Federal, em parceria com o Ministério do Trabalho, amplie o programa “Jovem Aprendiz”, tornando-se obrigatório que empresas possuam uma porcentagem de seus empregadores, jovens, trabalhando e principalmente, aprendendo, para possuírem experiências e qualificações posteriormente. Essa obrigação deve ser feita especialmente as empresas e negócios de grande porte, sendo assim uma porcentagem maior a essas, e uma porcentagem menor as empresas e negócios de menor porte. Além disso, se torna necessário uma conciliação da escola e o trabalho, permitindo que o jovem consiga ter o tempo indispensável para seu estudo, qualificando-o ainda mais. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora no que tange a questão do jovem e o mercado de trabalho

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4 Correções

  1. Gostei bastante do seu vocabulário, um texto dissertativo realmente, os dados colocados foram muito bons, entretando, no seu desfecho da redação alguns pontos citados fugiu dos assustos abordados acima.
    Você parece entender bastante sobre o assunto e coloca seu ponto de vista de forma com impersonialidade , o que me encantou bastante.
    Daria uma nota 820 ou 858

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  2. Não sou expert, mas achei sua redação uma das melhores que já vi por aqui. Você tem um grande domínio da língua portuguesa e os dados que você adicionou ao texto ficaram muito bons! Só percebi alguns desvios no desfecho da redação como a mudança dos pensamentos. Parabéns! se você continuar treinando vai muito longe.

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  3. Curti bastante sua redação, bom vocabulário e mostrou que entendeu o tema! Achei que o D2 não ficou tão consolidado, talvez se você desenvolvesse mais ficaria mais rico em argumentação. Fora isso tu usou bons argumentos e introduziu bem o assunto também. Não generalizou muito mas também não foi muito incisivo. No geral mandou muito bem, parabéns :)

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  4. ( não sou especialista )
    uma ótima ideia abordar o ECA, analisando seu texto por um todo, ficou bom, vc apresentou bem suas teses, no D1 apresenta dados que enriquece o seu argumento, mas ele ficou pequeno em relação a introdução. No D2 também apresenta dados para a argumentação, mas apresenta uma quantidade inferior de linhas do que seria ideal, vc poderia discorrer um pouco mais. Na conclusão eu percebi que você fecha um pensamento e começa outro, a parte da escola vc poderia ter citado no D2.
    parabéns, continue praticando ;)

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