A educação formal dos surdos só se iniciou no século XIX, com a fundação do Instituto surdos-mudos. Desse modo, a construção de uma língua própria permitiu a integração desta parcela excluída, em virtude, da dificuldade de comunicação no convívio social,podendo, com o tempo, desenvolverem atividades laborais. Conquanto, ainda é factual que as agremiações de ensino dispõem de insuficientes profissionais capacitados bem como de metodologias favoráveis ao aprendizado dos discentes.
Em princípio, as escolas não estão adaptadas para incluírem pessoas com deficiência auditiva nas salas de aula. Nesse sentido, tais instituições eximem-se tanto da sua finalidade em transmitir o conhecimento quanto do compromisso comunitário de incentivar a formação do senso crítico no indivíduo para auxiliar na sua conquista emancipacional. Logo, o eminente despreparo do sistema educacional para conceder isonomia no acesso do ensino reflete na progressiva exclusão dos surdos desse direito.
Ademais, apesar da Lei 10436 regulamentar a Língua brasileira de sinais também como oficial, sua presença não é unânime, principalmente, na rede pública.Sob tal ótica, as instituições de ensino vinculadas às esferas públicas não apresentam um diminuto dinamismo inerente a propor projetos metodológicos de modo a ampliar a oferta de espaço nas escolas para surdos, integrando-os. Em suma, a ausência de uma mobilização empenhada em reverter os empecilhos da formação educacional e cognitiva-linguística desses indivíduos.
Portanto, é necessária uma mudança de postura do Governo Federal com relação ao desafio de incorporação dos surdos no âmbito escolar. Por isso, é imprescindível o Ministério da Educação, por meio de cursos, os quais visem qualificar os professores antes de inserí-los nas salas de aula de maneira permanente, a fim de que atuem como instrutores e tradutores do conteúdo disponibilizado por cada matéria para pessoas surdas, com o propósito de incluí-los no processo pedagógico das instituições federais, estaduais e municipais, configurando uma mediada abrangente. Assim, é possível prosseguir com o projeto educacional dos surdos iniciado no período imperial brasileiro bem como corresponder às determinações da lei.
Gisele_Souza
Sua redação está de acordo com o tema proposto, mas fere muitas regras dos aspectos gerais e estruturais da grade de correção do Enem, tais como:
_organização textual insuficiente,
_falta articulação entre argumento e comando,
_a ideia está incompleta, confusa ou pouco clara,
_falta profundidade de reflexão,
_ausência de conjunções ou conectivos equivalentes,
_problemas com pontuação, principalmente no uso de vírgulas,
E por fim, faltou o detalhamento de agentes argumentativos.
Uma revisão detalhada e mais prática podem contribuir para o seu progresso.🙂
Talita*
*OUVE ALGUNS ERROS GRAMATICAIS (AS VÍRGULAS POR EXEMPLO)
*NA CONCLUSÃO, VC COLOCOU O PROBLEMA APENAS PARA O GOVERNO RESOLVER, SENDO QUE NO ENEM VC TEM QUE BUSCAR SOLUÇÕES TANTO QUANTO PARA A POPULAÇÃO
*EVITE USAR PALAVRAS MUITO COMPLICADAS PRÓXIMAS UMA DAS OUTRAS
– DOMÍNIO DA ESCRITA FORMAL DA LÍNGUA PORTUGUESA=(120)
– COMPREENDER O TEMA E NÃO FUGIR DO QUE É PROPOSTO=(160)
– SOLUCIONAR, RELACIONAR, ORGANIZAR E INTERPRETAR INFORMAÇÕES, FATOS, OPINIÕES E ARGUMENTOS EM DEFESA DE UM PONTO DE VISTA=(140)
– CONHECIMENTO DOS MECANISMOS LINGUÍSTICOS NECESSÁRIOS PARA A CONSTRUÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO-(160)
– RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS/CONCLUSÃO=(100)
VOCÊ TEM MUITA CAPACIDADE, APENAS PRECISA CORRIGIR UNS ERROS BÁSICOS! BOA SORTE BJS!