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DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO DE AUTISTAS NO BRASIL

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A Constituição Federal de 1988 assegura a todos, sem exceção, o direito à educação. Sendo assim, pessoas com o Transtorno do Espectro Autista possuem todo o direito de estarem inclusas no sistema de educação, visto que apesar das dificuldades sociais, precisam passar pelo processo de aprendizagem comum que todos passam. Dentro desse contexto, há dois fatores que devem ser levados em consideração: a falta de preparo das escolas de ensino fundamental e médio para receberem alunos autistas e o inexistente apoio ao ingresso de jovens autistas no ensino superior.
Primeiramente, segundo o site Correio 24 horas, cerca de um milhão de pessoas entre 0 e 19 anos possuem características de autismo. Desse modo, é notório que não será 100% das escolas que irão possuir planejamento e equipe especializada para atender alunos autistas. Fica evidente, então, que boa parte dos estudantes dentro do espectro ficarão à mercê de chacotas por parte dos colegas e projetos falhos de ensino. Portanto, falta de estratégias na recepção e acomodação dos educandos diagnosticados com TEA pode acarretar sérios problemas no processo de aprendizagem e atrapalhar o desenvolvimento pessoal do autista.
Outrossim, para Emannuel Levinas, filósofo francês, uma sociedade justa deve respeitar a alteridade de seus membros, de forma que sua exclusão é um modo de violência. Dessa maneira, o ínfimo, se não inexistente apoio aos jovens autistas ao ingresso no Ensino Superior ajuda no distanciamento entre essas pessoas e a educação, essa última sendo extremamente importante para o ser individual e um pilar da sociedade. Logo, é inaceitável a falha do Estado em executar os direitos mínimos desse grupo de cidadãos. Urge, pois, uma intervenção para suavizar a situação.
Diante do exposto, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com universidades estaduais, federais e universidades privadas, por meio de verbas governamentais e doações filantrópicas, criar no Facebook e no Youtube, propagandas de incentivo para jovens autistas entrarem no Ensino Superior, diminuindo a barreira entre o TEA e a educação. Assim, com o fito de executar para todos o direito previsto na Constituição Federal.

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  1. segue a análise de alguns trechos:

    Sendo assim, pessoas com o Transtorno do Espectro Autista possuem todo o direito de estarem inclusas no sistema de educação, visto que apesar das dificuldades sociais, precisam passar pelo processo de aprendizagem comum que todos (os outros alunos) passam. Dentro desse contexto, há dois fatores que devem ser levados em consideração: a falta de preparo das escolas de ensino fundamental e médio para receberem alunos autistas e o inexistente apoio ao ingresso de jovens autistas no ensino superior.
    Primeiramente, segundo o site Correio 24 horas, cerca de um milhão de pessoas entre 0 e 19 anos possuem características de autismo. Desse modo, é notório que não será 100% (invés do 100%, que empobrece a redação, deveria ter colocado a totalidade) das escolas que irão possuir planejamento e equipe especializada para atender alunos autistas. Portanto, falta de estratégias na recepção e acomodação dos educandos diagnosticados com TEA (faltou explicar a sigla) pode acarretar sérios problemas no processo de aprendizagem e atrapalhar o desenvolvimento pessoal do autista.

    Competência 1: 160
    Competência 2: 200
    competência 3: 200
    Competência 4: 200
    Competência 5: 200

    total: 960 pontos

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