Desafios para a doação de órgãos no Brasil

Desafios para a doação de órgãos no Brasil

No filme ” Sete vidas”, o personagem principal interpretado pelo ator Will Smith morre durante a trama e doa seus órgãos salvando sete vidas. Nesse contexto, fora da ficção, não há dúvidas de que a população brasileira passa por desafios relacionados à doação de órgãos, devido não só a ausência de informação da sociedade sobre o procedimento, mas também pela falta de investimentos públicos destinados à melhoria da infraestrutura dos hospitais. Diante disso, analisar os aspectos é fundamental para contornar esses entraves.
Em primeira análise, de acordo com o autor Matthew Quick,  “Quando o nosso coração está repleto de empatia, um forte desejo de eliminar o sofrimento alheio surge dentro de nós”. Sob essa perspectiva, a desinformação social e a falta de diálogo entre o doador e seus familiares, criam barreiras que  limitam  a autorização para a transferência desses órgãos aos mais necessitados, já, que, são os principais impulsionadores para que isso ocorra. Desse modo, é essencial um conhecimento populacional maior a respeito do assunto.
Ademais, na Constituição Federal de 1988, são assegurados a vida e a saúde como um direito de todos. Nesse viés, os hospitais brasileiros são precarizados haja vista a falta de aplicação de capital. Com isso, existe uma insuficiência para atender a dinâmica de doações e de transplantes. Como consequência, órgãos vitais, tais como pulmão e coração, deixam de ser utilizados, o que gera uma queda no número de doadores efetivos e o aumento das filas de espera. Logo, faz-se mister, a reestruturação das políticas públicas  em relação a saúde popular.
Dessa maneira, os desafios para a doação de órgãos no Brasil são variados. Em vista disso, é necessário, portanto, que o Governo Federal, responsável pelo bem-estar social, juntamente a Empresa Brasil de Comunicação, possa tomar medidas  para mitigar a ignorância dos cidadãos e promover palestras e anúncios sobre essa temática. É imprescindível, então, que o Ministério da Saúde invista em equipamentos para disponibilizar um trabalho mais digno e eficaz aos profissionais dessa área, tendo como finalidade um índice de doações mais elevados.