Desafios para a democratização tecnológica no Brasil

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A série “Black Mirror”, da Netflix, retrata um futuro distópico no qual a tecnologia se faz presente em todos os aspectos da vida cotidiana. Não distante da ficção, o Brasil se encaminha para uma realidade similar, na qual a disparidade da democratização tecnológica abrirá ainda mais lacunas entre as classes sociais do país, uma vez que os altos preços dos aparelhos e plano de internet, unidos a falta de letramento digital, tornam esse avanço inacessível para parte da população.

A priori, destaca-se que o Brasil é o nono país mais desigual do mundo, segundo o IBGE. Esse fato se reflete no escasso acesso da população mais pobre aos aparelhos eletrônicos e planos de internet, tendo em vista que o salário mínimo brasileiro  não condiz com os preços de tais recursos. Além disso, ocorre uma total gentrificação dos sinais de rede que – estando voltados totalmente aos centros urbanos – tornam-se inacessíveis ou ineficientes para as comunidades interioranas e periféricas.

Outrossim, a falta de letramento digital impede inclusive aqueles que possuem acesso aos equipamentos, de usufruir plenamente da tecnologia. O filósofo Immanuel Kant define que “o homem é aquilo que a educação faz dele”. Portanto entende-se a falta de instrução de como utilizar os recursos eletrônicos a seu favor como impedimento de uma acessibilidade eficaz. Do mesmo modo, o empresário Steve Jobs – criador da Apple – defende que todos devem saber utilizar a tecnologia em benefício próprio, o que só é possível quando lhes é proporcionado conhecimento sobre o que têm em mãos.

Diante dos fatos supracitados, é mister que medidas sejam tomadas para a superação do atual quadro. Para tanto, cabe ao ministério da ciência e tecnologia dar continuidade ao programa “Governo Eletrônico – serviço de atendimento ao cidadão”, o qual visa promover o acesso a equipamentos e internet à escolas, postos de saúde e comunidades mais afastadas. Também, em união com estados e municípios, o projeto deve ser ampliado para incluir o acesso ao letramento digital, sendo oferecido através de cursos gratuitos e ministrados por profissionais capacitados. Dessa maneira, os desafios para a democratização tecnológica no Brasil seriam enfrentados, permitindo que todos prossigam juntos em direção ao futuro.

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1 Correção

  1. oi, meu nome é joão, ano passado fiz um cursinho para o enem e tenho uma certa experiência para correção.
    unidos a falta ( crase, unidos a oque? a algo( então deve ter crase(1 erro de c1)

    IBGE( organização das nações unidas, coloque o que significa , dica)

    argumentação ok
    . Portanto entende-se a falta de instrução de como utilizar os recursos eletrônicos a seu favor como impedimento de uma acessibilidade eficaz. ( não gosto de usar o portanto, e depois dele falta vírgula, pois depois de conectivo tem de ter vírgula aqui.(2)
    cabe ao ministério da ciência e tecnologia(vírgula, aqui não é só sujeito ,porque tem cabe na frente)(3)
    o acesso a equipamentos(crase, acesso a oque) (4 erro)
    t à escolas( crase errada ou concordância errada, escolas está no plural e crase no singular, tem de colocar um s depois do a(5 erro)

    conclusão um pouco confusa ,deixe por meio de/por modo de/ou através de

    nota por competência
    c1(160, minha corretora sempre dizia até 6 erros , no máximo 7 é 160
    c2(200(pois tem as áreas do conhecimento(repertórios e entendeu o tema)
    c3:200(argumentação ok
    c4:200( conectivos ok,mas pode ter corretor que der 160, em razão daquele portanto.
    c5 agente ok
    ação ok
    meio (custei encontrar mais ok, mas sugiro colocar por meio de
    detalhamento ok
    finalidade ok( com o intuito) 200

    nota final nesta redação 960

    redação entre 880 a 960, você escreve bem me parece ser uma aluna de 900 +( conheço o modelo de aluna de 900+) boa sote,

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