Desafios no combate ao tabagismo entre os jovens brasileiros

“O importante não é só viver, mas viver bem”, frase de Platão, filósofo grego do Período Clássico, que destaca a importância de uma alta qualidade de vida. No entanto, no Brasil, a qualidade de vida das pessoas tem sido prejudicada, entre outros fatores, pelo tabagismo, principalmente entre a população mais jovem. Desse modo, convém analisar a raiz da problemática e uma possível forma de combater esse impasse.

Primordialmente, é válido ressaltar que a educação brasileira recebida nas escolas tem grande impacto na mentalidade dos jovens, uma vez que foca na concessão de conteúdos para a vida acadêmica, mas não os alerta sobre outras problemáticas, tal como o tabagismo. Ademais, segundo a Organização Mundial da Saúde, o tabagismo é uma doença que pode ser evitada. Sendo assim, pode-se observar que a prevenção do contato com o cigarro e a precaução sobre as consequências trazidas por ele têm enorme relevância, entretanto, isso pouco acontece e faz com que a quantidade de fumantes entre os jovens seja um desafio a ser enfrentado.

Outrossim, outro fator que aumenta de forma recorrente o número de fumantes na juventude, é a influência do meio social, especificamente, da mídia e dos amigos. Além disso, a família torna-se cada vez mais ausente no cuidado da saúde mental de grande parte dos adolescentes, fato que os torna mais propícios ao uso de cigarro, como ferramenta de entretenimento e inclusão nos grupos sociais. De acordo com o Ministério da Saúde, quase 19% dos jovens já fumou alguma vez, número que é muito grande perante os malefícios e a prejudicidade à saúde oferecidos pelo cigarro ainda na adolescência.

Portanto, mediante a importância de uma boa qualidade de vida, como já mencionava Platão, é necessário combater o desafio apresentado pelo tabagismo na adolescência. Nesse sentido, o Ministério da Saúde em parceria com as escolas deve ampliar os investimentos em saúde e educação e alertar os jovens sobre o perigo do cigarro, por meio da criação de campanhas em instituições públicas e privadas, com a presença da família e de profissionais capacitados. Espera-se com isso, reduzir o número de fumantes na juventude de forma a contribuir com a melhora da qualidade de vida da população brasileira.