Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se na realidade contemporânea o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que o abuso sexual infantil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um delicado problema, que tem como causas a falta de denúncia e o silenciamento midiático.
Nesse sentido, em primeiro plano, é crucial pontuar a ausência de denúncia como promotora do imbróglio. Sob essa lógica, o imperativo categórico, do pensador Immanuel Kant, preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que gostaria de ver transformada em lei universal. Entretanto, no que tange ao combate do abuso sexual de crianças e adolescentes no país há uma lacuna quanto ao exercício da denúncia, visto que muitos indivíduos que presenciam tal crime não relatam o ocorrido nas delegacias por ser, na maioria das vezes, amigo ou parente do criminoso – de acordo com dados do Boletim Epidemológico do Ministério da Saúde. Em consequência disso, o abuso sexual infantil acaba sendo praticado diariamente e o infrator não é punido legalmente, criando, assim, um sentimento de impunidade neles.
Ademais, nota-se o papel invisibilizador da mídia no cenário em questão. Sob essa ótica, o filósofo Pierre Bourdieu afirma que o que foi criado para democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Todavia, no que concerne ao debate sobre as práticas sexuais sofridas por crianças a mídia não cumpre seu dever democrático, pois silencia o problema ao não abordá-lo de forma massiva, além de, muitas vezes, não promover campanhas voltadas ao combate desse crime. Dessa forma, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela.
Portanto, medidas exequíveis são necessárias para alterar esse quadro infeliz. Para isso, o Ministério da Educação – órgão responsável pela educação pública brasileira – deve criar um projeto com o tema: “Faça sua parte, denuncie, abuso sexual infantil é crime”. Tal ação precisa ser realizada por meio de palestras e debates, em escolas e praças públicas, com agentes policiais, psicólogos e professores especializados no assunto, a fim de estimular o exercício da denúncia e punir de forma legal os que persistirem na prática desse crime hediondo. Além disso, os meios de comunicação em massa, como a televisão e o rádio, podem, também, divulgar tal campanha em horário de maior audiência. Dessa maneira, a coletividade alcançará a harmonia social defendida por Thomas More.
ATRIBUAM NOTA, SE POSSÍVEL. POR FAVOR.
*29 linhas na folha de redação.
Queroaprender
Willyans, Não sou bastante critico na redação, sou iniciante igual a você. Vejo que tem duas ótimas correções e que vai influenciar muito seu desenvolvimento. Você fez uma alusão ótima, mas mostrou pouco autoridade sobre ela, deixando alguns pontos em vagos nessa introdução.
Quando você abordou o pensamento do Kant, deixou mais uma vez vago em sua argumentação.
Na correção da Alinesata, você percebe que ela destacou bastante esses pontos. E acredito que vai fazer bom uso dessas correções anteriores.
Bom aprendizado, Fica com Deus!
Geovana Soares Alencar
Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se na realidade contemporânea o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que o abuso sexual infantil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um delicado problema, que tem como causas a falta de denúncia e o silenciamento midiático. * Ficou muito boa sua introdução, mas percebi que sua comparação com o filme ficou um pouco sem sentido talvez por não mostrar que no filem isso também era um problema. Considero o uso das palavras silenciamento e sublime palavras vistas no Enem como “erradas” *
Nesse sentido, em primeiro plano, é crucial pontuar a ausência de denúncia como promotora do imbróglio. Sob essa lógica, o imperativo categórico, do pensador Immanuel Kant, preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que gostaria de ver transformada em lei universal. Entretanto, no que tange ao combate do abuso sexual de crianças e adolescentes no país há uma lacuna quanto ao exercício da denúncia, visto que muitos indivíduos que presenciam tal crime não relatam o ocorrido nas delegacias por ser, na maioria das vezes, amigo ou parente do criminoso – de acordo com dados do Boletim Epidemológico do Ministério da Saúde. Em consequência disso, o abuso sexual infantil acaba sendo praticado diariamente e o infrator não é punido legalmente, criando, assim, um sentimento de impunidade neles. * Gostei de ter usados argumentos com embasamentos, mas sinto que sua última frase não se encaixou nisso. *
Ademais, nota-se o papel invisibilizador da mídia no cenário em questão. Sob essa ótica, o filósofo Pierre Bourdieu afirma que o que foi criado para democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Todavia, no que concerne ao debate sobre as práticas sexuais sofridas por crianças a mídia não cumpre seu dever democrático, pois silencia o problema ao não abordá-lo de forma massiva, além de, muitas vezes, não promover campanhas voltadas ao combate desse crime. Dessa forma, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela. * Nesse parágrafo acho que deveria ter desenvolvido melhor seus argumentos, mas os conectivos estão super estruturados.*
Portanto, medidas exequíveis são necessárias para alterar esse quadro infeliz. Para isso, o Ministério da Educação – órgão responsável pela educação pública brasileira – deve criar um projeto com o tema: “Faça sua parte, denuncie, abuso sexual infantil é crime”. Tal ação precisa ser realizada por meio de palestras e debates, em escolas e praças públicas, com agentes policiais, psicólogos e professores especializados no assunto, a fim de estimular o exercício da denúncia e punir de forma legal os que persistirem na prática desse crime hediondo. Além disso, os meios de comunicação em massa, como a televisão e o rádio, podem, também, divulgar tal campanha em horário de maior audiência. Dessa maneira, a coletividade alcançará a harmonia social defendida por Thomas More. * Ficou muito boa a sua conclusão. Os 5 itens da competência estão presentes*
Te desejo toda sorte no Enem, você escreve muito bem.
C1= 160
C2= 200
C3= 180
C4= 200
C5=200
cartola682
Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social (1)padroniza-se pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se na realidade contemporânea o oposto da coletividade sublime(2) defendida pelo autor, uma vez que o abuso sexual infantil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um delicado(2) problema, que tem como causas a falta de denúncia e o silenciamento midiático.
1 – o “qual” está retomando “sociedade”, logo o correto seria “se padroniza”.
2 – na minha opinião, “sublime” e “delicado” são palavras inadequadas para a redação do ENEM.
Nesse sentido, em primeiro plano, é crucial pontuar a ausência de denúncia como promotora do imbróglio. Sob essa lógica, o imperativo categórico, do pensador Immanuel Kant, preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que gostaria de ver transformada em lei universal. Entretanto, no que tange ao combate do abuso sexual de crianças e adolescentes no país(3) há uma lacuna quanto ao exercício da denúncia, visto que muitos indivíduos que presenciam tal crime não relatam o ocorrido nas delegacias por ser, na maioria das vezes, amigo ou parente do criminoso – de acordo com dados do Boletim Epidemológico do Ministério da Saúde. Em consequência disso, o abuso sexual infantil acaba sendo praticado diariamente(4) e o infrator não é punido legalmente, criando, assim, um sentimento de impunidade neles.
3 – vírgula
4 – será que ocorre abuso infantil diariamente? Isso teria que ser comprovado por fontes.
Ademais, nota-se o papel invisibilizador(5) da mídia no cenário em questão. Sob essa ótica, o filósofo Pierre Bourdieu afirma que o que foi criado para democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Todavia, no que concerne ao debate sobre as práticas sexuais sofridas por crianças(6) a mídia(8) não cumpre seu dever democrático, pois silencia o problema ao não abordá-lo(7) de forma massiva, além de, muitas vezes, não promover campanhas voltadas ao combate desse crime. Dessa forma, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela.
5 – na minha opinião é uma palavra inadequada, e até mesmo marca de oralidade, o que seria problema na C1.
6 – vírgula
7 – não pode usar ênclise após o “não”.
8 – evitar repetições de palavras próximas
Análise da argumentação: Bom, no terceiro parágrafo você propõe mostrar o por que a mídia contribui para o problema do abuso infantil ao não notificar sobre ele. Na minha opinião, o parágrafo ficou curto e poderia ser mais desenvolvido. Achei que ficou repetitivo, veja que depois de falar do Pierre Bourdieu, você acrescenta pouco ao que já havia dito no tópico frasal. Eu acho que a mídia notifica sempre que ocorre os casos de abuso infantil, até porquê dá visibilidade, mas para melhorar sua argumentação nesse sentido, tenta pensar que está querendo convencer alguém que não acredita na sua tese.
Portanto, medidas exequíveis são necessárias para alterar esse quadro infeliz. Para isso, o Ministério da Educação (agente)– órgão responsável pela educação pública brasileira(detalhamento) – deve criar um projeto com o tema(ação): “Faça sua parte, denuncie, abuso sexual infantil é crime”. Tal ação precisa ser realizada por meio de palestras e debates(meio), em escolas e praças públicas, com agentes policiais, psicólogos e professores especializados no assunto, a fim(finalidade) de estimular o exercício da denúncia e punir de forma legal os que persistirem na prática desse crime hediondo. Além disso, os meios de comunicação em massa, como a televisão e o rádio, podem, também, divulgar tal campanha em horário de maior audiência. Dessa maneira, a coletividade alcançará a harmonia social defendida por Thomas More.
C1: 160
C2: 200
C3: 160
C4: 200
C5: 200
Corrige a minha última redação.
Alinesata
Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se na realidade contemporânea o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que o abuso sexual infantil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um delicado problema, que tem (têm) como causas a falta de denúncia e o silenciamento midiático. *È ótimo o uso da alusão na introdução, no entanto ficou vago o exemplo do More com o problema do abuso sexual, seria interessante que você tivesse deixado claro que na utopia esse é um problema também, isso demonstra autoria sobre o que você tá falando. As teses estão bem definidas, o uso dos conectivos estão coerentes também.*
Nesse sentido, em primeiro plano, é crucial pontuar a ausência de denúncia como promotora do imbróglio. Sob essa lógica, o imperativo categórico, do pensador Immanuel Kant, preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que gostaria de ver transformada em lei universal.* ficou confuso* Entretanto, no que tange ao combate do abuso sexual de crianças e adolescentes no país há uma lacuna quanto ao exercício da denúncia, visto que muitos indivíduos que presenciam tal crime não relatam o ocorrido nas delegacias por ser, na maioria das vezes, amigo ou parente do criminoso – de acordo com dados do Boletim Epidemológico do Ministério da Saúde. *Ficou bem argumentado e ficou excelente o uso desse dado . Em consequência disso, o abuso sexual infantil acaba sendo praticado diariamente e o infrator não é punido legalmente, criando, assim, um sentimento de impunidade neles. * O exemplo do Kant não conrtibuiu na sua argumentação e acabou ficando solto pelo seu texto.
Ademais, nota-se o papel invisibilizador da mídia no cenário em questão. Sob essa ótica, o filósofo Pierre Bourdieu afirma que o que foi criado para democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão.* Todavia, no que concerne ao debate sobre as práticas sexuais sofridas por crianças -faltou uma virgula aqui- , a mídia não cumpre seu dever democrático, pois silencia o problema ao não abordá-lo de forma massiva, além de, muitas vezes, não promover campanhas voltadas ao combate desse crime. Dessa forma, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela. ——-Faltou detalhar um pouco mais essa retomada de ideia sobre o papel da midia.—-
Portanto, medidas exequíveis são necessárias para alterar esse quadro infeliz. Para isso, o Ministério da Educação– agente– – órgão responsável– detalhamento pela educação pública brasileira – deve criar um projeto com o tema: “Faça sua parte, denuncie, abuso sexual infantil é crime”. Tal ação precisa ser realizada por meio -modo— de palestras e debates, em escolas e praças públicas, com agentes policiais, psicólogos e professores especializados no assunto, a fim— finalidade– de estimular o exercício da denúncia e punir de forma legal os que persistirem na prática desse crime hediondo. Além disso, os meios de comunicação em massa, como a televisão e o rádio, podem, também, divulgar—ação— tal campanha em horário de maior audiência. Dessa maneira, a coletividade alcançará a harmonia social defendida por Thomas More.—– Os cinco itens da competência estão aqui. Ficou muito boa sua conclusão.——
Competência 1 : 160
Competência 2 : 200
Competência 3 : 160
Competência 4 : 200
Competência 5 : 200
Pontuação: 820
É a primeira vez que corrijo redação de outra pessoa. Você escreve muito bem, tenho certeza que irá arrasar no Enem, boa sorte .