A realidade apresentada por “Relatos de Front(2018)”, demonstra um fragmento das tragédias ocorridas e enfrentadas pela segurança pública; através de relatos de pessoas que convivem a rotina de combate ao tráfico de drogas. Os órgãos responsáveis pela segurança pública no Brasil são os que mais perdem seus representantes por homicídios, bem como os que mais matam no mundo. Logo, é crucial apontar a causa primária da alta taxa de mortalidade do país, assim como o defeituoso recorte de segurança pública das ruas brasileiras.
Segundo o Atlas da Violência, em 2017, o Brasil teve 65.602 pessoas assassinadas, e, 71% das vítimas foram negras. Tal fato demonstra um deszelo quanto as políticas públicas de inclusão social por parte do governo à população negra e periférica. Para mais, tal quadro de mortes está usualmente ligado ao tráfico de drogas e a ação de facções criminosas, o que firma ainda mais o desleixo do governo na introdução de serviços básicos e direitos garantidos por lei à população de regiões periféricas.
Dessa forma, a atribuição exclusiva à Polícia para resolução da criminalidade e violência do país não é muito eficaz. Por conta do recorte da segurança pública nas ruas, exclui-se a importância da atuação do restante dos órgãos também responsáveis pela defesa social: Corpo de Bombeiros, Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Federação. Assim, cerca de 70% da população brasileira não crê e confia na atuação da corporação em prol da sociedade, segundo pesquisa da UOL notícias.
Em virtude dos fatos, é evidente os obstáculos e desafios do sistema de segurança pública do Brasil. Por isso, compreendendo o país, como possuidor de pequenas e extensas divergentes desigualdades, é crucial primariamente, por parte do governo federal, estadual e municipal, a criação de políticas públicas ágeis, envolvendo um investimento melhor no policiamento, assim como no acesso ao esporte, lazer, educação, saúde, trabalho, pois a problemática atinge todos os setores sociais. Legislativamente, incorporar os órgãos nacionais de segurança, para que operem de forma cooperativa e metódica. Somente assim, porventura, será possível desconstruir a realidade retratada em “Relatos de Front(2018)”.
andreparra
Competência 1: 160 pontos
– Alguns desvios gramaticais.
Competência 2: 120 pontos
– O texto necessita ter um desenvolvimento um pouco menos superficial.
Competência 3: 160 pontos
– Organização das ideias do texto: média.
Competência 4: 120 pontos
– Organização dos recursos coesivos: média.
Competência 5: 120 pontos
– Boa proposta de intervenção, apenas um pouco confusa.