Desafios do saneamento básico no Brasil

As primeiras sociedades surgiram ao lado de grandes rios, como o Egito ou a Mesopotâmia, a água é fundamental para o desenvolvimento da vida e isso se prova através da história. Porém, o Brasil tem graves problemas na administração dos recursos hídricos, principalmente na parte do saneamento básico, muitas vezes causando males na área da saúde ou da ecologia. Diante desse cenário deve-se analisar quais são os desafios do saneamento básico no Brasil.

Primeiramente, 35 milhões de pessoas não tem acesso a água potável e outras 100 milhões não tem acesso a coleta de esgoto. Dessa forma, grande parte da população fica exposta a doenças como a cólera, leptospirose e outras, tendo sua qualidade e expectativa de vida reduzida demasiadamente. Isso, poderia ser reduzido com maiores investimentos por parte do poder público nessa área. Dessa forma, a falta de saneamento básico colabora para a redução do IDH de um país inteiro, fazendo com que os menos afortunados sofram cada vez mais.

Outrossim, o meio ambiente também sofre, quando o esgoto vai parar nos oceanos. Ocorre um processo chamado de eutrofização que gera; pela proliferação excessivas de algas, a degradação dos ecossistemas. Isso ocorre pelo simples fato de matérias orgânicas e inorgânicas serem jogadas em excesso sobre afluentes. Ou seja, a falta do saneamento básico gera impactos ambientais quase que irremediáveis, gerando grandes prejuízos biológicos. Assim, resíduos humanos mal destinados causam um mal irreparável.

Portanto, indubitavelmente, é mister que o Estado tome atitudes para superar o quadro atual. Para que o saneamento básico possa garantir a saúde de todos os seres vivos, urge que o Ministério das cidades em conjunto com o Ministério do meio ambiente, façam projetos para a implantação e manutenção efetiva do saneamento básico em todos os locais do brasil, principalmente próximos a afluentes. E por meio de grandes obras e investimentos conscientes espera-se que todos alcancem a homeostase da saúde populacional e do meio ambiente com exímio planejamento. Vale salientar que, tais ações não serão gastos mais sim, grandes investimentos para a qualidade de vida de todos; assim como o Nilo um dia “investiu” no Egito.