Desafios do saneamento básico no Brasil

   A peste negra, foi uma das maiores pandemias do mundo, que surgiu na Europa Medieval no século XVI. Nesse contexto, à falta de higiene e saneamento foram os principais fatores que agravaram a proliferação da doença, que matou cerca de um terço da população mundial. Entretanto, no Brasil hodierno, o surgimento de verminoses, também é atribuído pela precária infraestrutura sanitária, a qual é desfavorecida pela a falta de investimentos em higienização pública, que atinge a maior parte das camadas mais pobres da sociedade, que são submetidos a contrair diversas doenças. Logo, torna-se necessário uma análise das principais causas, consequências e soluções para o problema.

    Em primeiro lugar, é notório a grande negligência do Poder Público com à falta de aplicações de capitais no setor de limpeza sanitária. Segundo a Constituição Federal Brasileira, todos os cidadãos têm direito ao saneamento básico. Entretanto, essa realidade não condiz com o atual cenário brasileiro, ao qual possui um decadente sistema de tratamento de água e esgoto, limitando a democratização do acesso a esse direito Constitucional, por grande parte dos brasileiros. Dessa forma, a sociedade brasileira se encontra em uma situação deplorável, que por falta de obras públicas o sistema sanitário se encontra em declínio.

    Por conseguinte, às zonas periféricas são as mais afetadas, pois seus moradores adquirem enfermidades por conviverem em ambientes insalubres. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada um real investido em saneamento, economiza-se quatro reais em gasto com o sistema público de saúde. Nessa perspectiva , é evidente, que por conta do declínio da higiene pública, em áreas pobres, ocasiona-se o alto índice de contaminações por doenças. Dessa maneira, é inaceitável, que as camadas menos favorecidas sejam as mais prejudicadas por esse problema social, ao qual afeta as suas qualidade de vida.          

    Portanto, é mister que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual. A fim de minimizar a precariedade do saneamento básico e diminuir o número de pessoas doentes, por viverem em ambientes insalubres, urge que o Ministério Público – uma instituição que é responsável pelos direitos individuais e indispensáveis da população – Invista na infraestrutura sanitária pública, por meio de verbas governamentais, que serão direcionadas para o tratamento de água e de esgotos em áreas necessitadas desses serviços. Somente assim, a proliferação de doenças,como aconteceu na Europa Medieval, por falta de saneamento,não irá acontecer no Brasil hordieno.