Desafios do saneamento básico.

Na obra \”Utopia\”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausências de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a calamidade nos saneamentos básicos apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da escassez de investimentos públicos, quanto da falta de coleta de esgoto e água potável. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.

Precipuamente, é fulcral pontuar que a falta de aplicações dos capitais dos próprios cargos deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades. Seria racional acreditar que os ministérios sabendo realizar aplicações das verbas recebidas, já evitaria contrastes na sociedade, pois segundo o Instituto Trata Brasil, apenas 30% das cidades do Brasil, investem nos próprios setores. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

Ademais, é imperativo ressaltar a falta de coleta e tratamento de esgotos como promotor do problema. De acordo com G1, site de notícias, 17% dos indivíduos não possuem acesso à água tratada em casa. Não deixando de citar o nordeste, sendo a região mais afetada, onde a seca dura meses. Podendo assim, ameaçar a saúde de todos, algo que não deve ocorrer em um pais que sempre busca o desenvolvimento. Tudo isso retarda a resolução do empecilho que também contribui para a perpetuação desse quadro deletério.

Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar o embaraço, necessita-se urgentemente que o Tribunal de Contas União direcione capital que, por intermédio do Ministério do Desenvolvimento Regional será revertido em trabalhos, através da campanha \’Saneamento para todos\’ na qual servirá para todas as cidades do Brasil, ter acesso à água encanada em suas residências,e também evitando problemas na saúde. Por último porém não menos importante, o Ministério da Economia deveria dar palestras para governadores estaduais sobre como atuar com o dinheiro ativo em seus estados. Desse modo, atenuar-se-à, em médio e longo prazo, o impacto nocivo, e a coletividade alcançará a Utopia de More.