Os processos de alfabetização e desenvolvimento do hábito da leitura mostram-se como ferramentas de extrema importância no âmbito da socialização e desenvolvimento cognitivo humano pois, por meio de tais práticas, o indivíduo pode integrar-se efetivamente à sociedade e gozar de seus respectivos direitos legais, tal como a educação formal, assegurada pela Constituição Federal de 1988. Tal processo, contudo, é de difícil aplicação e desenvolvimento quando o receptor dessas práticas não possui um adequado amparo, seja ele financeiro, familiar, psicológico ou de outras ordens, culminando na desistência do aprendizado e na perpetuação de ciclos de evasão escolar e marginalização social.
Em primeiro plano, vale citar o filme “Cidade de Deus”, uma prestigiada obra da dramaturgia brasileira que, por meio da demonstração enfática de parte das mazelas sociais, evidencia que o ambiente o qual um indivíduo está inserido é, efetivamente, determinante para sua formação e desenvolvimento, na maioria das vezes. Diante de tal realidade social, é notório que há uma tendência à marginalização e criação de barreiras quanto à ascensão socioeconômica de pessoas desprivilegiadas, uma vez que a renda pessoal e familiar são elementos decisivos para obter-se acesso e estrutura de ponta para que seja possível estudar.
Outrossim, analisando-se o processo de alfabetização sob a ótica da inclusão social com ênfase no recorte de idade, nota-se que essa problemática adquire uma maior complexidade pois há uma exclusão estrutural e culturalmente construída quanto à integração de idosos no âmbito educacional. É o conceito da obsolescência humana como reverberação da sociedade contemporânea líquida, como retrata o sociólogo “Zygmunt Bauman”. Dessa forma há, não apenas o descumprimento do direito humano de acesso à educação, mas também uma enorme perda e desperdício intelectual, fazendo-se mister uma intervenção do Estado para que tal realidade seja modificada.
Por conseguinte, cabe ao Ministério da Educação e Cultura e à Secretaria da Educação, a função de fomentar a prática pedagógica da alfabetização por meio da criação de ambientes e instituições de ensino humanizadas, com ambientes estruturados para que seja possível acolher a maior quantidade e diversidade de pessoas possíveis, por meio da atuação de pedagogos e profissionais especializados para atender-se às respectivas necessidades das pessoas que optarem por ingressar em tais locais e serem alfabetizadas, objetivando incluir, acolher e fomentar o desenvolvimento da sociedade como um todo.
ruicherlei
Acredito que ficou assim por conta que você passou para o celular,mas se não foi isso,faltou a separação das principais partes do texto,tipo introdução,desenvolvimento e conclusão,e há coisas que confundem,tipo argumentos inválidos em locais que devia colocar outra coisa.recomendo que veja vídeos na internet sobre passo a passo de produção de redação,
thiagoLunardeli
acho que falto fazer a separação da introdução, desenvolvimento, desenvolvimento e conclusão.
poderia ter iniciado a introdução já com o conhecimento de outra área.
além de sua conclusão que achei um pouco fraca, poderia ter se aprofundado mais e explicado seus argumentos.
e sua introdução esta confusa coloco muito argumentos, aonde deveria ter posto somente causas.