Desafios da Saúde Pública no Brasil

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De acordo com o Artigo 1° da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”. Contudo, no Brasil, o direito a saúde encontra-se oposto a isso, visto que essa prerrogativa não tem se consolidado com ênfase na prática quando se observa os desafios da saúde pública no Brasil, posto que não só está presente a negligência governamental, como também é vigente a “formação de mercado” dos profissionais de saúde.

Antes de tudo, é válido ressaltar a notória ausência de medidas governamentais para combater os desafios da saúde pública no Brasil. Nesse sentido, pode-se observar tal adversidade durante a pandemia do coronavírus em 2020, o que acometeu a falta de recursos e equipamentos nos hospitais públicos devido a escassez de verbas públicas destinadas ao sistema de saúde dos mesmos. Essa problemática, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a saúde, o que infelizmente é evidente no país.

Ademais, é fundamental apontar a formação atual dos profissionais de saúde, a qual é condicionada ao sistema lucrativo, como impulsionador dos problemas encontrados na saúde pública no Brasil. Similarmente, o filme “Patch Adams – O amor é contagioso” mostra o quão automatizado é o conhecimento dos profissionais de saúde em relação à medicina, o qual é voltado primordialmente ao sistema capitalista em sobreposição ao sistema humano e social. Diante de tal exposto, prevê-se a necessidade de uma manutenção do próprio sistema de saúde no Brasil. Assim, é inaceitável que o cenário dos problemas mencionados continue a persistir.

Portanto, é essencial combater esses obstáculos. Para isso, é mister que o Ministério da Saúde, por meio de verbas governamentais, dedique recursos aos hospitais e a todos os sistemas públicos de saúde, primordialmente aos de maior carência. Somando-se a isso, demonstrar aos profissionais de saúde, por meio de propagandas, a vigorosa importância de se colocar os sistemas humanos e sociais acima do sistema lucrativo, no intuito de dar estabilidade e saúde a toda população, ao mesmo modo de se formar profissionais responsáveis pela profissão. Desse modo, se consolidará uma sociedade mais justa, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.

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2 Correções

  1. A conclusão está ok com repertório e tese bem definidos.
    O desenvolvimento 1 está ótimo, mas um pouco grande demais.
    O desenvolvimento 2 está bom também
    Na conclusão eu senti falta da “ação”, o motivo para que o MS dedique esses recursos. No mais o agente, meio, finalidade e detalhamento está muito bom.
    Parabéns pelos repertórios, estão muito bem encaixados na redação.

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  2. Olá, sua redação está bem estrutura, mas chamo a atenção pelo tamanho dos períodos, na introdução e desenvolvimento 1, com períodos grandes a ideia central se perde e fica confusa. No desenvolvimento 2 , a saúde menos lucrativa e mais por amor, qual a vantagem? qual o objetivo? Além disso, na conclusão, você pode explorar mais algumas ideias interligando a verba governamental com a importância de uma saúde menos capitalizada.

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