O insigne poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “No meio do caminho”, retrata de modo figurado os obstáculos que o ser humano encontra ao longo de sua vida. Análoga à obra de Drummond, pode associar tais obstáculos aos desafios enfrentados pela população refugiada no Brasil. Assim, é crucial analisar a negligência governamental e a falta de empatia dos brasileiros que fomenta o revés.
Diante desse cenário, é imperioso destacar a incúria governamental como peça-chave do empecilho. Nesse viés, o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, desenvolveu o conceito “instituição zumbi”, segundo o qual algumas instituições apesar de existirem, perderam sua função social. Paralelo ao pensamento de Bauman, o Estado atua como “zumbi” quando não destina verbas governamentais para a população refugiada se manterem no país, o que gera uma difícil inserção dos expatriados no território brasílico, que encontram óbices ao procurarem emprego e moradia, visto que o Governo age inerte a esse problema. Logo, é indubitável que o Estado crie medidas capaz de atenuar o problema.
Outrossim, a escassez de empatia possui papel fundamental para o agravamento do imbróglio. Acerca disso, o filósofo estadunidense Richard Rorty, defende que para agirmos com solidariedade devemos ampliar o conceito nós, ou seja, não somente considerar como parte integrante do grupo aqueles que tem uma opinião similar com a coletividade. Consoante a ideia de Rorty, muitos indivíduos possuem uma visão xenofóbica aos refugiados, uma vez que possuem costumes diferentes ao qual não faz parte do cotidiano do cidadão, o que agrega para uma árdua integração dos emigrados na nação brasileira. Destarte é ilógico pensar que um país que se consagra desenvolvido a empatia com os asilados seja colocado em segundo plano.
Infere-se, portanto, que medidas precisam ser postas em vigor para mitigar o revés. Urge, dessa maneira, que o Governo Federal – responsável por todo o desenvolvimento nacional – por meio de verbas governamentais, crie projetos sociais para a inserção dos refugiados na sociedade, como auxílio moradia, cursos para capacitação e através disso mostrar para as pessoas como é importante ajudar essas pessoas. Logo, observa-se um país que utiliza a empatia e reconhece a importância de ajudar os refugiados.
Charada
Olá sou iniciante mas irei tentar ajudar
Na introdução teve o “conhecimento de outra área” competência 2, mas achei meio superficial, eu tentaria algo como:
“O insigne poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “No meio do caminho”, publicado em 1928 na Revista de Antropofagia ….”
no restante achei bem completo e explicado
Anne02021
Ah, sim!
Em “destarte” não sei o que o aconteceu, coloquei vírgula na folha, mas quando passei pro word acabei não percebendo esse equívoco. :/
Na próxima irei estar atenta quanto a isso. 😃
Obrigada por avisar!
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Flavio Fraga
A redação está boa porem alguns erros faz com que sua nota diminua, você argumentou bem, colocou citações e dissertou elas. Cuidado na hora de pontuar ali no Destarte você esqueceu de colocar a vírgula o corretor, provavelmente, abaixaria a tua nota. Fora isso o texto ficou bom, mas tem que melhorar para tirar uma boa nota no Enem
VictorHLB
O insigne poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “No meio do caminho”, retrata de modo figurado os obstáculos que o ser humano encontra ao longo de sua vida. Análoga à obra de Drummond, pode associar tais obstáculos aos desafios enfrentados pela população refugiada no Brasil. Assim, é crucial analisar a negligência governamental e a falta de empatia dos brasileiros que fomenta o revés. [1]
Diante desse cenário [2], é imperioso destacar a incúria governamental como peça-chave do empecilho. Nesse viés, o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, desenvolveu o conceito “instituição zumbi”, segundo o qual algumas instituições apesar de existirem, perderam sua função social. Paralelo ao pensamento de Bauman, o Estado atua como “zumbi” quando não destina verbas governamentais para a população refugiada se manterem [3] no país, o que gera uma difícil inserção dos expatriados no território brasílico, que [4] encontram óbices ao procurarem emprego e moradia, visto que o Governo age inerte a esse problema. Logo, é indubitável que o Estado crie medidas capaz de atenuar o problema.
Outrossim, a escassez de empatia possui papel fundamental para o agravamento do imbróglio. Acerca disso, o filósofo estadunidense Richard Rorty, defende que para agirmos com solidariedade devemos ampliar o conceito nós, ou seja, não somente considerar como parte integrante do grupo aqueles que tem uma opinião similar com a coletividade. Consoante a ideia de Rorty, muitos indivíduos possuem uma visão xenofóbica aos refugiados, uma vez que possuem costumes diferentes ao qual não faz parte do cotidiano do cidadão, o que agrega para uma árdua integração dos emigrados na nação brasileira. Destarte é ilógico pensar que um país que se consagra desenvolvido [5] a empatia com os asilados seja colocado em segundo plano.
Infere-se, portanto, que medidas precisam ser postas em vigor para mitigar o revés. Urge, dessa maneira, que o Governo Federal – responsável por todo o desenvolvimento nacional – por meio de verbas governamentais, crie projetos sociais para a inserção dos refugiados na sociedade, como auxílio moradia, cursos para capacitação e através disso mostrar para as pessoas como é importante ajudar essas pessoas [6]. Logo, observa-se um país que utiliza a empatia e reconhece a importância de ajudar os refugiados [7].
1 – Rec.: Finalizar adicionando alguma consequência geral (efeito)
2 – Rec.: Iniciar com algum conectivo de prioridade (A princípio,…)
3 – Manter *
4 – Ficou vago, (sem sujeito). rec.: o(s) qual(is)
5 – Vírgula *
6 – Repetição no mesmo parágrafo (pessoas)
7 – Rec.: retomar o repertório introdutório, como se desta
forma soluciona-se o entrave (obstáculos que o ser humano…)
ERROS GERAIS * Rec.: (Recomendo)
° Repetiu algumas palavras, mas em parágrafos distintos.
COMPETÊNCIAS
I – 180
II – 200
III – 200
IV – 180
V – 200
NOTA
° Sua redação está muito boa, bastou alguns erros,
porém belíssima, parabéns.