No drama sul-coreano “Uma Advogada Extraordinária”, acompanhamos a vida da jovem “Woo Young Woo”, que possuí o Transtorno do Aspecto Autista (TEA), onde é discriminada por seus colegas de trabalho por duvidarem de sua capacidade. Assim, como na obra citada, fora da ficção os desafios da Inclusão de autistas no Brasil é uma batalha decorrente, devido a conceitos preconceituosos perpectuados ao longo da história humana. Dessa forma, é preciso salientar ainda, que a sociedade atual carece de informações sobre o assunto.
Como a principal característica desta síndrome é o isolamento, os responsáveis apenas classificam como um traço de personalidade e tardam a buscar uma ajuda profissional. Ainda que indivíduos com TEA estejam inseridos em um ambiente familiar saudável, precisarão enfrentar o preconceito externo. A falta de informação faz com que algumas pessoas vejam os autistas como indivíduos problemáticos que não se encaixam na estrutura existente, por isso a inserção de personagens com TEA em obras ficcionais ajuda a desmitificar a questão.
De acordo com o capítulo V da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD), o ingresso de uma criança autista na escola é um direito garantido por lei, mas na prática não ocorre, porque o sistema educacional tem matrizes curriculares que tratam a educação como meio de “decorrar” datas e fórmulas, segregando os que não se encaixam no padrão, o que embassa mais o preconceito na qual estão submetidas. Torna-se evidente que medidas precisam ser tomadas para mudar este cenário no Brasil.
Em razão disso, cabe ao Ministério da Educação em parceria com o Governo Federal, transformar o ensino público em uma educação funcional, que preparem os alunos para a vida externa, como melhoramento de infraestruturas e a especialização de professores como escrito na lei, a fim de proporcionar aos autistas uma educação de qualidade, a qual eles merecem, Ademais, as empresas televisivas e mídias sociais, incluir em novelas, filmes e seriados, exemplos de pessoas autistas como realmente são, no intuito de disserminar na população o entendimento do TEA, e o mais importante, apoio da sociedade, fazendo com que o autista sinta-se acolhido e respeitado.
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Ótima redação!!!! bons repertórios
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Com profundamento e bem objetiva!!!!
jv2004
Parabéns pelo repertório usado de forma coerente.
(Não sei se foi erro de digitação, mas tem algumas palavras com erros ortográficos.)
Na sua intervenção social eu acrescentaria que os pais e ou responsáveis devem conscientizar seus filhos a se adaptar e respeitar de forma harmônica pessoas com TEA.