Desafios da Educação a Distância no Brasil

Na medida em que a Terceira Revolução Industrial proporcionou avanços tecnológicos, o mundo tornou-se mais globalizado, ou seja, as relações entre nações e dentro de um mesmo território sofrerão alterações, inclusive no âmbito educacional. Dessa maneira, o ensino a distância cresceu de forma exacerbada, proporcionando, no entanto, desafios aos brasileiros como o acesso não igualitário à internet e a falta de aulas práticas em algumas áreas.

A priori, como em outras situações, há desigualdade na oferta de internet no Brasil. Segundo o sociólogo alemão Karl Marx, o sistema capitalista tem como característica essa disparidade a qual pode ser percebida em qualquer conjuntura. Assim, vários estudantes precisam recorrer ao ensino virtual (devido às grandes distâncias até as faculdades, por exemplo), mas são prejudicados por não possuírem condições financeiras de contratar um plano de dados eficaz.

Outrossim, diversas esferas de atuação necessitam de prática feita pelos alunos para o mercado de trabalho . De acordo com o filósofo Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Desse modo, os estudantes os quais possuem apenas a teoria na modalidade virtual têm uma qualificação diferente daqueles inseridos nos cursos presenciais (em áreas como a medicina e as engenharias).

Em suma, infere-se que o Ministério da Educação, por meio de subsídios recolhidos em impostos e parcerias com empresas do âmbito de comunicações, proporcione a oferta de internet gratuita e de qualidade aos estudantes do ensino virtual e crie uma lei que estabeleça, no mínimo, uma aula presencial por mês, principalmente nos cursos das áreas essencialmente práticas, para atenuar os desafios da educação a distância no Brasil. Somente assim, os estudantes do país poderão alcançar seus objetivos e exercer suas profissões de maneira eficiente e qualificada.