Na clássica trilogia de filmes “De volta para o futuro”, o cientista Emmett Brown realiza viagens no tempo, após desenvolver um carro capaz de alcançar esse incrível feito. Fora da ficção, em oposição a Brown, os idosos brasileiros não apresentam muita habilidade ao lidar com a tecnologia, visto que, o país ainda enfrenta desafios no que tange à alfabetização tecnológica desses indivíduos. Nesse sentido, tal problemática persiste em razão do descaso tanto das famílias como das empresas, que precisam mudar sua postura negligente para reverter esse cenário preocupante.
A princípio, cabe ressaltar que os idosos não recebem orientação sobre como usar os equipamentos digitais, em razão da escassa atenção que obtêm de seus familiares. Sob essa perspectiva, é válido destacar que a internet foi criada em um passado relativamente recente: seu uso comercial só foi liberado em 1987. A partir disso, percebe-se que a juventude – por nascer em um período no qual as tecnologias eram mais acessíveis – desconsidera que as gerações anteriores não tiveram o mesmo privilégio, de forma que, necessitam de auxílio para adaptar-se aos dispositivos atuais. Consequentemente, os membros da família não percebem que devem prestar tal ajuda ou, quando o fazem, assumem uma postura impaciente. Logo, uma transformação nesse tratamento é essencial para que o desfrute das tecnologias não se limite à nenhuma idade.
Outrossim, é preciso salientar que os programadores não se preocupam em compatibilizar os seus produtos com as necessidades da população geriátrica. Acerca disso, o Estatuto do Idoso, em seu artigo 25, estabelece que o Estado deve incentivar a publicação de livros e periódicos de conteúdo e padrão editorial adequados a essa faixa etária. Com essa abordagem, nota-se que tais medidas, visando o atendimento dos indivíduos com mais de 60 anos, precisam ser expandidas para os meios digitais. Assim, é imprescindível que a acessibilidade desse grupo seja efetivada.
Portanto, a fim de garantir que os idosos obtenham conhecimentos tecnológicos, urge que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos realize campanhas de conscientização, mediante a divulgação de propagandas midiáticas que incentivem o compartilhamento de informações sobre celulares e outros aparelhos, além de esclarecer que isso deve ser feito de modo paciente e respeitoso. Ademais, o Governo deve fornecer incentivos fiscais para empresas que se adaptarem às características dos longevos. Com isso, Brown não será o único a manipular a tecnologia.
IsadoraWelzel
Competência 1- Demonstrar domínio da norma da língua escrita: 140
(Revise o uso da vírgula e evite expressões como “população geriátrica”, que não soam bem em uma redação dessa categoria)
Competência 2- Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo: 200
Competência 3- Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 180
Competência 4- Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 180
Competência 5- Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos: 140
Nota final: 840
apredizderedação
Olá, vou corrigir sua redação, espero que te ajude de alguma forma!
Introdução: apresenta uma contextualização sobre a temática, apresentação e tese sobre o assunto a ser discutido. Acredito que estão claros e coesos ao padrão do Enem.
Desenvolvimento: O primeiro parágrafo de desenvolvimento foi bem estruturado, porém no segundo há necessidade de discorrer sobre como aquele fator está impactando negativamente a sociedade.
Conclusão: acredito que sua conclusão esta nos parâmetros do ENEM, faltando apenas um detalhamento e uma finalidade.
Obs: para ganhar mais pontos com os corretores, comece a proposta dessa forma: “Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos.”
C1:160
C2:200
C3:160
C4:200
C5: 120
Total:840