A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6°, o direito à educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a deficiente alfabetização tecnológica dos idosos do país. E essa situação desafiadora perdura, uma vez que o desinteresse governamental e a negligência da sociedade potencializam esse entrave.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a exclusão de idosos do ambiente virtual. Nesse sentido, os membros da terceira idade se sentem impossibilitados de utilizar as ferramentas tecnológicas que estão disponíveis para todo o restante da população. Essa conjuntura, segundo o filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”. Já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como o da educação – inclusive digital – o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a negligência da parcela restante da população como impulsionadora da problemática. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Diante de tal imposto, a sociedade brasileira desrespeita a declaração, uma vez que distancia o idoso do mundo online ao não se preocupar em auxiliá-lo acerca de suas dúvidas sobre a tecnologia, muitas vezes subestimando sua capacidade e inteligência.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso é imprescindível que o Governo Federal – poder executivo do Brasil – por intermédio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, produza cursos e materiais de apoio sobre informática básica para esse público, visando incluí-lo na atmosfera tecnológica. Além disso, o Ministério das Comunicações deve conscientizar as gerações mais recentes a instruir os idosos no que tange o problema. Assim, se consolidará uma sociedade mais inclusiva, onde o Estado desempenha corretamente o seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.
Se possível, corrigir no estilo ENEM. Me perdoem qualquer amadorismo, esta é minha terceira redação kk Obrigado desde já :D
LarissaEnem
Eu gostei muito da sua redação, mas cuidado com o uso de modelos prontos tirados da internet. Realmente eles ajudam muito, e na minha humilde opinião podem sim ser usados como ferramenta de aprendizagem! Porém esses moldelos podem levar o vestiibulando á uma área de conforto perigosa, então fica de olho…
Em relação a redação foque no planejamento. Boa sorte, bjsss