Desafio: Êxodo Rural e Urbanização

Na clássica canção sertaneja “Saudade da minha terra”, o eu lírico se lamenta da vida na cidade e sente falta do modo de vida do campo. Tal perspectiva é recorrente, principalmente quando se fala do êxodo rural e da urbanização. Porém, essa não deve ser considerada como sinônimo de progresso  dado que a cidade não se tornou mais atrativa, o campo que se tornou insustentável, principalmente para pequenos produtores.

Em primeiro lugar, a concentração de produção é a principal causa do êxodo rural, dado que menos de 10% dos proprietários são responsáveis por 85% da industria agrícola. Essa problemática, não é nova no país, desde o período colonial até a primeira república, os grandes fazendeiros de cana de açúcar e café detinham grande poder. Tal fato, deixa um ambiente pouco convidativo para agricultores de menor porte, pois não possuem hectares e tecnologias suficientes para se sustentar, logo acabam-se por migrar para os centros urbanos.

Outrossim, esta concentração na agricultura, vem aumentando nessas ultimas décadas devido a modernização e uso de tecnologias como maquinários e genética, concatenando maior produção,qualidade e lucro. Isso se deve ao avanço da tecnologia e ciência e seu uso na industria, que desde a Revolução Cientifica, vem alimentando as industrias com inovação, aumentando a eficiência na produção e criando grandes monopólios. Dado o exposto, a tecnologia pode ser a forma de equalizar a realidade no campo, se essa chegar ao pequeno produtor.

Sendo assim, é mister que o governo mitigue esse problema. Por meio de uma parceria entre o Ministério da Agricultura e Economia, para facilitar o crédito para que o pequeno produtor tenha acesso a tecnologia agrícolas, que consequentemente irão aumentar o lucro e a produção, e tornando algo de beneficio mútuo para o Brasil e o produtor, tornando a economia do Brasil menos desigual e mais sustentável. Para fazer jus, ao trecho do clássico sertanejo: “Foi lá que nasci, lá quero morrer”