No Brasil, o “mito” da democracia racial fez com que as pessoas acreditassem que não havia desigualdade entre as pessoas brancas e não-brancas. O que fez as práticas discriminatórias, que formam as estruturas dessa sociedade, fossem mascaradas por ideais de que existe um democracia de raça. Dessa maneira, os brasileiros não conseguem enxergar que são aptos à atos racistas e as estruturas sociais que torna essa nação desigual.
Em primeira análise, a autora Djamila Ribeiro afirmou em seu livro “Pequeno manual antirracista” que a maioria dos brasileiros assumem que seu país é racista, contudo apenas uma pequena parcela destes consideram-se racistas. Isto ocorre porque a grande parte da população ainda acredita que atos racistas se resumem apenas em discursos de ódio direcionados às pessoas não-brancas. Assim, a dificuldade da sociedade de entender que o racismo é mais que ofensas, mas também um estrutura que coordena a vivência social em seus diversos âmbitos, torna difícil seu combate e a luta antirracismo.
Ademais, esse tipo de descriminação como base da sociedade brasileira deixou suas práticas e seus ideais enraizados na cultura do país. O que Dr. Diangelo chamou de “”racismo inconsciente”, consiste-se nas condutas que tornaram-se comuns e aceitas pela maioria da sociedade, porém que apresentam em suas raízes históricas e sociais ideologias de opressão e preconceito. Dessa forma, as práticas racistas emergem como ações comuns, o que impossibilita sua identificação como um descriminação racial.
Levando em consideração esses aspectos, é indubitável que ações precisam ser tomadas para tornar o Brasil verdadeiramente democrático para pessoas brancas e não-brancas. Portanto, fica imperativo ao Ministério da Educação, em conjunto com as escolas, promoverem a educação sobre as questões raciais, o racismo e estrutura social por meio de palestras, oficinas, leitura de livros de autores negros, aulas de sociologia e história dedicadas ao tema a fim de educar estudantes sobre tais assuntos para que estes tornem-se antirracistas e possam ensinar outras pessoas de sua comunidade. Desse modo, tornando o “mito” da democracia racial uma realidade da sociedade brasileira.
Jamber
Bom dia, Youngblzzd. Ótimo texto, vamos para as correções:
I – 80 pontos. Na altepenúltima linha da sua introdução o artigo foi empregado de forma errada “um democracia”. Na penúltima linha da introdução está incorreto o uso da crase “à atos raciais”, não se usa com a no singular com palavras no plural. Na última linha dessa introdução temos um erro de concordância “atos racistas e as estruturas sociais que torna essa nação desigual”, tornam, no plural. Na penúltima linha do seu primeiro desenvolvimento temos outro erro com o uso do artigo: “mas também um estrutura”. Na primeira linha do segundo desenvolvimento: ” esse tipo de descriminação”, o correto é discriminação. Na última linha do segundo desenvolvimento temos outro errro do mesmo tipo: ” identificação como um descriminação racial”. CUIDADO, quantos erros na mesma coisa, tome atenção para não errar mais isso.
II – 160 pontos. Desenvolvimento e Conslusão razoáveis as propostas de redação, pois, você utilizou bons argumentos e fatos de várias áreas, porém, não encontrei sua tese na introdução e aparentou ficar confuso na leitura.
III – 120 pontos. Consegui observar que você tem noção para produzir um argumento em defesa do seu ponto de vista, mas acontece que fica tudo tão confuso, com os erros da primeira competência e os da quarta que eu já vou destacar, fica difícil entender seu texto e como esse competência exige clareza na redação, a sua não alcançou.
IV – 120 pontos. Na terceira linha do primeiro desenvolvimento o correto é ” destes se consideram racistas”, e não “consideram-se”. Na mesma linha o correto é “Isso ocorre” e não isto, atente para esse pronome demonstrativo, se você já citou o elemento é “esse”. Ex: Este menino é estudioso. O menino, esse é estudioso. Na terceira linha do segundo parágrafo, ocorre o mesmo erro “que tornaram-se comuns”, o correto é “que se tornaram comuns”. CUIDADO aqui também, dê uma olhada sobre o assunto Colocação Pronominal.
V – 160 pontos. Boa proposta, mas não encontrei o “aprofundamento”. Esse é um ponto difícil onde você deve se expressar para o corretor poder entender com clareza os 5 agentes tente ser mais clara no assunto, não achei relevante citar tantas ações a serem promovidas pelo governo, poderia ser algo mais resumido.
Continue sempre praticando, você é capaz de melhorar.
Abraços!
Maria Júlia Alves
Em algumas sentenças não há concordância de gênero, onde devia ter. A sua tese não ficou muito clara. O primeiro parágrafo do desenvolvimento eu achei que muito bem escrito, e utilizou bem a figura de autoridade. No segundo paragrafo de desenvolvimento foi pequeno, devia ter mais linhas. Você utiliza a frase não-brancos três vezes, utilize sinônimos e pronomes demonstrativos, evite a repetição de palavras. Você escreve bem, bons estudos!
Raqueltorrescruz
Oii, bom dia.
Então o texto está ótimo, claro e objetivo.
Vc contextualizou bem a Introdução e deixou bem claro seus dois argumentos a ser explorados nos dois desenvolvimentos.
Os dois parágrafos de desenvolvimento estão bons, vc argumentou bem e trouxe um livro e a autora do livro para dar maior credibilidade no primeiro e no segundo você trouxe o Dr. Diangelo, eu aconselho que vc especifique quem ele é porque do jeito que colocou ele poderia ser qualquer um.
E na conclusão vc respondeu a todas as perguntas certinho respeitando os direitos humanos e fechou com chave de ouro citando o “mito” da democracia racial que você começou falando na introdução.
Continue treinando que você vai longe.
Desculpe qualquer coisa, eu também estou aprendendo aqui.
Princesa
Sua redação está contextualizada, está coerente perante o tema, gostei de alguns pontos sobre, você
relacionou bem as ideias a estrutura textual está correta, ou seja,
há início, meio e fim, gostei muito da tese, porém daria para organizar mais, seja breve. Continue treinando que você chega ao máximo, forte abraço.