Para o escritor Veríssimo Andrade: “Já não há meio ambiente, mas preservamos o terço de ambiente que nos resta.” Essa visão, embora certa, não é efetivada no hodierno cenário global, sobretudo no país, posto que o combate ao desmatamento no Brasil é um desafio para a sociedade atual. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes: a ausência de fiscalização adequada e a carência de leis rígidas. Assim, hão de ser analisados tais fatores, a fim de que se possa liquidá-los de maneira eficaz.
A priori, é imperioso ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o desmatamento no Brasil. Nesse sentido, nota-se que a falta de fiscalização no território da Amazônia – que segundo o site Mapbiomas Alerta, é o bioma brasileiro mais desmatado – é um motivo da desflorestação não se encerrar, pois há falhas em fiscalizar diversas áreas, como a diminuição de verbas em tal ato.
Outrossim, é fundamental apontar a carência de leis rígidas como um impulsionador do desflorestamento no território brasileiro. Consoante ao portal G1, no início de 2020, teve aumento de 64% da desflorestação na pátria que é uma consequência da deficiência de normas mais severas contra as empresas que desmatam. Em concordância ao legislador Sólon: “Leis são como teias de aranha: boas para mosquitos, mas os insetos maiores rompem sua trama e escapam”, é o que acontece pelo corrompimento das cláusulas pelas firmas. Logo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Portanto, é preciso que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para que o desmatamento no Brasil amenize, urge que o Governo Federal, por meio de verbas governamentais, invista no melhoramento da vigilância nas áreas da Amazônia. Ademais, o Poder Legislativo deve desenvolver leis, através dos representantes do povo, que sejam mais severas para evitar o fim de um dos principais bioma do mundo. Somente assim, fazendo jus ao Veríssimo de Andrade, poderá preservar o terço de ambiente.
Sara Jullie
Gramaticalmente sua redação está impecável , não identifiquei nenhum erro , pode até ter , porém não encontrei .
No primeiro e no segundo parágrafo de desenvolvimento pude notar muitos dados , o que é bom e enriquece seu texto culturalmente , mas há necessidade de impor sua opinião , sua argumentação .
Sabe , deixar claro seu posicionamento , eu não vi isso .
Também notei que sua proposta está ” incompleta ” , reveja isso .
NaCl
Não sou uma profissional, mas tenho familariedade com redações.
Na competência 1 eu pontuaria entre 200-180. Teve apenas dois erros gramaticais e de concordância. Entretanto, aconselho no segundo parágrafo substituir os travessões por vírgula.
Competência 2: 180-160. Não tangenciou o tema, mas as suas teses já são esperadas (“previsíveis”) e não prendem o corretor como se fosse algo novo ou que não seja explicito.
Competência 3: 160. No segundo parágrafo foi uma argumentação boa, porém no primeiro a argumentação foi muito fraca, se desenvolver melhor o primeiro poderia ganhar 200 nessa competência.
Competência 4: 180-160. Dois motivos principais, no primeiro parágrafo a articulação está ruim, deveria ter deixado mais espaço para a articulação. Além de que há presença de conectivos, mas são poucos.
Competência 5: 140. Na primeira proposta, falta modo/detalhamento e finalidade. Já na segunda falta a finalidade. (Não consegui entender muito bem a seguinte parte “através dos representantes do povo”).
Acredito que a nota iria variar de 640 á 680. Talvez, dependendo do corretor possa chegar nos 720.
Espero ter ajudado :)