Desafio da escolha profissional do jovem

De acordo com o artigo 205 da Constituição Federal de 1988, diz que a educação é direito de todos e dever do Estado, bem como cabe a família em promover e incentivá-la, na qual visa o pleno desenvolvimento do jovem e seu preparo para o exercício da cidadania. No entanto, quando se observa a ausência de incentivo da escolha profissional do jovem adolescente, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal constitucional é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Esse cenário antagônico é fruto tanto da falta de incentivos Governamentais, quanto do preconceito enraizado da sociedade. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.
Mormente, é crucial pontuar que a ausência de estímulos na escolha profissional do jovem deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismo que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da
população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. A título de exemplo, cabido à falta de ação das autoridades, no âmbito escolar, jovens são influenciados por escolha profissional pela remuneração salarial, isso cabe à falta de incentivos estatais, sendo depreciada profissão que realmente desejam. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Ademais, é imperativo ressaltar a baixa remuneração salarial,da escolha profissional do jovem, como promotor do problema. De acordo com, consoante o Sociólogo Alemão Dahrendorf no livro ‘’A Lei e a Ordem’’, a anomia é uma condição social onde em que as normas reguladoras do comportamento das pessoas perderam sua validade. De maneira análoga, a anomia assemelha-se ao atual cenário brasileiro, à medida que os indivíduos só
enxergam o valor estipulado da profissão, sendo imprudentes na escolha profissional. Consequentemente, tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que falta de apoio e o preconceito da sociedade contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar o desvalor da escolha profissional do jovem, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital para o Ministério da Educação(MEC) que será revertido em incentivos da escolha profissional nas escolas e aumento salarial, por intermédio de investimentos, a fito da valorização da escolha do jovem no mercado. Desse modo, urge que a Sociedade incentive os jovens, por meio da mídia e da família, visando transformar o respeito e a escolha do jovem como prioridade no país. À vista disso, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do desafio da escolha profissional na adolescência, e a coletividade alcançará a Constituição Federal do artigo 205.