Na obra “Utopia”, do escritor inglês Tomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a depressão e o suicídio no Brasil apresentam barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto do governo, quanto do sistema de ensino do país. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.
Em primeiro lugar, é evidente que o poder público falha ao cumprir seu papel enquanto agente fornecedor de direitos míninos, o que contribui para a permanência desse transtorno mental. Entretanto, de acordo com a Constituição Federal, é dever do cidadão ter acesso à saúde de qualidade. Tal fato demonstra-se como uma grande incoerência, já que é o que deveria ser feito mas não são realizados na prática. Logo, precisa-se de uma intervenção para que essa inaceitável questão seja modificada com o fito de alcançar a isonomia esperada pela população.
Outrossim, vale ressaltar que a situação é corroborada pela precariedade da educação. No decorrer da formação do Estado brasileiro a depressão e o suicídio se fez presente durante parte significativa do processo. Isso, aliado ao sistema educacional contribui para que esse problema persista atualmente. Portanto, é fundamental uma reforma nas atitudes da sociedade civil para que, assim, o fim do ensino precário deixe de ser uma utopia.
Dessarte, com o intuito de mitigar o problema, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da Educação e Ministério da Saúde, será revertido em uma ampla divulgação midiática, por meio de campanhas publicitárias, debates em horários nobres, fomentando a conscientização sobre a depressão. Desse modo, irá amenizar, em médio e longo prazo, o impacto nocivo da problemática, e a coletividade alcançará a Utopia de More.
Mariaeduardarrc
Olá, boa tarde, tudo bem?
Achei muito boa, você tem ótimos pontos e argumentos. Tem uma escrita boa também!
A conclusão está perfeita. Só poderia colocar mais fontes e referências.
Você utiliza muito bem os recursos de coesão e coerência
Mas no todo achei uma boa redação
Continue treinando
hannahmnds
Eu aconselho que você evite receitas prontas de redação. Eu já vi uma redação muito semelhante a essa sua, com os mesmos pontos de intervenção e de introdução. Ou seja, se eu, que quase não corrijo redações, já me deparei com uma redação semelhante, imagine os corretores do Enem!!! cuidado para não zerar por plágio.
Em segundo lugar, seu texto carece de fontes, de argumento de autoridade, de dados. Seus argumentos não transmitem credibilidade. Há diversos dados que você poderia ter utilizado aí: o Brasil é o país com o maior número de ansiosos no mundo, com quase 10% da população sofrendo com esse problema. Além disso, 6% da população sofre de depressão, sendo o quarto país do mundo no ranking de depressivos. Você demonstra bom conhecimento de recursos coesivos, mas deveria começar cada frase com um desses recursos (DICA INFALÍVEL PARA TIRAR 200p na C4). Por último, gostaria de destacar que culpar a saúde e educação públicas são argumentos muito previsíveis que podem ser penalizados no Enem, de acordo com a cartilha de correção que foi divulgada pelo INEP. Que tal pensar em outras causas: as redes sociais interferem nesse processo? em 2020, o isolamento social não contribuiu? o estresse do mundo globalizado não é um fator importante? a busca pelo corpo ideal também não pode ser nocivo à saúde mental? Sugiro que repense sobre esses pontos a fim de melhorar sua argumentação para uma próxima! Ahhh, você tiraria 200p na C1, parabéns!! Espero ter ajudado.