Dependência e uso de internet pelos jovens no Brasil: Como resolver esse problema?

O ato de usar erroneamente a internet, causa dependência entre o público jovem no Brasil. Destarte, o trecho da música cantada por Marília Mendonça “É tipo um vício que não tem mais cura, e agora, de quem é a culpa? ” Faz lembrar de inúmeros casos acometidos no Brasil. Estima-se que 68% dos adolescentes mencionam ficar irritados quando não podem acessar a rede. Em “Modernidade Líquida”, Bauman questiona a liberdade, é benção ou maldição, a primeira por agir com os seus pensamentos, a segunda por decisões que o indivíduo assume.
Com intuito de pensarmos sobre este assunto, o descontrole de está online, gera situações problemáticas. Tais como: Desequilíbrio fisiológicos nas esferas do sono, nutrição, mobilidade física, transtornos psiquiátricos, a ponto de surgir alteração do humor, déficit de atenção, ansiedade, agressividade, dentre tantos outros sintomas citado pela associação americana de psiquiatria. Na fase Juvenil, a imaturidade dos sistemas cerebrais torna a impulsividade um traço comportamental típico.
Este fato pode explicar o porquê dos adolescentes possuírem menos habilidades em controlar o entusiasmo, estando mais vulneráveis ao uso patológico da internet. Há muito que se estudar, contudo, o diagnóstico “transtorno de dependência de internet” ainda não é considerado na listagem oficial do manual de diagnóstico e estatístico de transtorno mentais. Desse modo, a população não leva este comportamento tão a sério quanto deveria ser, tornando um dos fatores impeditivos para maior controle de tal fenômeno.
Em “A Galáxia da Internet”, Manuel Castells, define este meio como tecido de nossas vidas, é um conjunto de nós interconectados. Diante disto, tornou-se um espaço facilitador de interação social, concluímos que, cabe aos responsáveis familiar delimitar o uso diário organizando a rotina de acordo as necessidades da idade. Por ventura, o ministério da educação pode desenvolver uma didática continuada nas escolas, através de palestras e campanhas ensinando a importância de distribuir o tempo de forma assertiva, mostrando quais comportamentos devemos evitar para que o uso inicialmente normal não se torne uma dependência.