Estudante

Dependência e uso da internet pelos jovens no Brasil: como resolver esse problema?

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O socialista revolucionário Karl Marx afirmou que “Os filósofos se preocupam em compreender o mundo. O que importa é transformá-lo”. Em analogia ao pensamento crítico do século XIX, a sociedade brasileira passa por mudanças, especificamente, a dependência e uso da internet pelos jovens. Nesse viés, o problema é acelerado pelo exagero tecnológico e o desenvolvimento de transtornos. Logo, carece uma solução para resolver esse empasse.

Em primeira análise, a intensa utilização de aparelhos digitais é prejudicial aos usuários. São notórios, os desenvolvedores de serviços lançam jogos e aplicativos cativantes, principalmente aos jovens. Em paralelo, o Ibope de 2008 divulgou dados surpreendentes, cerca de 19 milhões de brasileiros utilizavam as plataformas e, ainda, passam quase 24 horas em frente às telas.  Dessa forma, eles ficam presos aos aparelhos, o que impende de realizarem tarefas reais do cotidiano.

Em segunda análise, esse abuso tecnológico traz malefícios à saúde de quem perde o controle da prática. Neste contexto, visam-se dados da OMS afirmando que até 20% dos jogadores de todo o mundo adquirem o transtorno da dependência. Ou seja, indivíduos sem prudência de frequência, duração ou intensidade para jogar acabam sendo impactados com o vício digital. Logo, é necessário encontrar medidas que ajudem  usuários a usufruir corretamente dos serviços fornecidos na internet para diminuir os casos com tal diagnóstico.

Portanto, alternativas para cessar a dependência tecnológica e o uso de internet pelos jovens devem ser apontadas. O Ministério Público – órgão com poder de decisão para obstáculos civis – deve diminuir o vício prejudicial do uso da internet aos usuários. Nesta ótica, para que o número de dependentes diminua o Ministério instalará um comunicado nas plataformas governamentais com avisos sobre tempo de duração e intensidade recomendada aos jogadores. Somente assim, a iniciativa vai colaborar positivamente com a transformação apontada na apologia de Marx e trará plenitude aos jovens.

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2 Correções

  1. Na introdução usou uma frase de um filósofo para sua contextualização, excelente! A introdução está muito boa, apenas não entendi se você quis dizer “XIX”(19) ou “XXI” (21) pois logo em seguida vem a seguinte frase: “dependência e uso da internet pelos jovens” o que não caracteriza a sociedade do século XIX já que a internet não estava vigorando como no século XXI, então afirmar que os jovens do século XIX eram dependentes da internet é uma afirmação equivocada. De resto, sua introdução está muito boa mesmo, colocou duas teses e já se posicionou (no caso, contra) a atual situação dos jovens viciados.
    Seu primeiro argumento está bom também, você abordou a primeira tese explicando e explicitando dados reais, muito bom. Faltou apenas a reafirmação de sua posição: “Isso acontece, isso deve ser combatido, sou contra essa situação.”
    Já no segundo parágrafo você foi bem, colocou mais dados e exibiu, no final, sua opinião que é necessário o auxílio e instrução aos usuários do correto uso da tecnologia.
    Sua conclusão ficou boa, mas deveria ter detalhado um pouco mais, faltou riqueza de detalhes. A retomada a Marx foi uma jogada de mestre!
    C1: 180
    C2: 200
    C3: 180
    C4: 140
    C5: 100
    Total: 800

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  2. C1;200-Demonstrou ótimo domínio da língua culta portuguesa, sem repetições e sem erros. Além disso, fez uso do texto circuito, o que é excelente.
    C2:200-Apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, possui uma argumentação consistente e um ótimo repertório sociocultural.
    C4:Fez uso de vários conectivos, o que é ótimo, no entanto evite períodos longos e gerundismos.
    C5:180-Apresentou uma ótima defesa do seu ponto de vista, respeitando os direito humanos, entretanto senti falta de conclusão mais detalhada, como o Ministério Público deve agir?

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