De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo indivíduo tem direito a lazer e cultura. Por isso, ao entender o papel do cinema na formação da cultura e do entretenimento de uma país, conclui-se que seu acesso é um direito reservado a cada habitante. No entanto, as desigualdades sociais e financeiras impossibilitam a concretização de tal ato.
No Brasil, país onde cerca de 24% dos brasileiros vivem em estado de pobreza segundo pesquisa do IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a ida ao cinema torna-se uma das menores preocupações para quem não sabe se, pelo menos, terá a próxima refeição. Perante esse olhar, percebe-se que o acesso ao cinema virou um luxo exclusivo da classe media e alta, pois a população brasileira que não usufrui de dinheiro não pode usar algo que é garantido por direito.
A desigualdade sócio-econômica no país impede, dentre muitas outras coisas, o desenvolvimento das grandes mentes brasileiras, pois além do que o direito garante, o lazer e a cultura, o cinema também pode ser benéfico de outra maneira ao contribuir na educação. Clássicos como “O auto da compadecida” de Ariano Suassuna e outros filmes nacionais contribuem seja na noção geográfica, no aumento do vocabulário ou na conscientização sobre desigualdades sociais e outros fins.
Portanto, algumas medidas são necessárias para resolver tal problemática. Segundo filosofo Immanuel Kant “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Seguindo tal lógica, para fins educacionais, o Ministério da Educação deve atuar na idealização e concretização da lei “Cinema na escola”, cujo intuito seria a exibição de clássicos nacionais e estrangeiros aos alunos de escolas públicas e particulares, sendo cada sessão ministrada por seus respectivos professores. Ademais, em âmbito nacional, o Governo Federal junto com as prefeituras de cada cidade devem atuar juntos no projeto “cinema livre”, cujo intuito seria a criação de um cinema público e livre para toda a população, porém com foco especial na população carente. Assim, o acesso ao cinema se tornará democratizado.
jeysse
Uma excelente redação, demostrou domínio na gramatica e conhecimento sobre o assunto, organizou as informações com inicio, meio e fim, desenvolveu uma boa conclusão e resolução do problema. só deixou a desejar o espaço dos parágrafos e a forma que citou o governo.
jonas
Excelente redação!
Demonstra ter conhecimento sobre o assunto;desenvolveu bem, e na conclusão gostei das soluções;bem naturais.
O uso dos dados e citações ajudou muito no desenvolvimento.
Poderia buscar mais sinônimos para substituir palavras como: dinheiro etc.
E até mesmo para aumentar o vocabulário, que é muito importante para não ficar repetindo palavras. Enfim,parabéns pela redação.
Terezinha
Excelente redação!
Demonstrou ter dominância ao assunto, desenvolveu bem, trouxe um bom repertório, usou dados que é muito bom, gostei da conclusão que você citou a lei do cinema na escola. Poderia trazer sinônimos para substituir algumas palavras. Enfim, sua redação em geral está excelente.
MariaEduardaDantasMenezes
Excelente redação. Retratou muito bem toda a tese, trazendo vários pontos importantes. A introdução traz logo de início o tema e o seu ponto de vista. O desenvolver deixa claro a questão da desigualdade socioeconômica, ressaltando bem a situação precária de vários indivíduos. A conclusão traz em si uma ótima solução, principalmente em relação ao cinema na escola.
Alanecarvalho
Introdução: você conseguiu apresentar o tema e contextualizar, além disso, sua tese está clara.
Desenvolvimento: você conseguiu defender o seu ponto de vista, trouxe um bom repertório que sustentou a argumentação, senti falta de conectivos entre parágrafos( minha sugestão é que você utilize pois o texto é um todo que precisa tá conectado isso conta na competência 4).
Conclusão: Gostei quando você citou a lei do cinema na escola, muito bom!. E no geral tá uma conclusão ok.
Obs: o correto é socioeconômico sem hífen.
Parabéns! Seu texto está bom continue assim, espero ter ajudado