Iniciante

DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO CINEMA NO BRASIL

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Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se, na realidade contemporânea, o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que a democratização do acesso ao cinema, no Brasil, enfrenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas a falta de incentivo por parte das instituições socioeducacionais e o pífio investimento governamental.

Nesse sentido, em primeiro plano, convém ressaltar que a ausência de incentivo por parte das instituições de ensino, no que se refere ao acesso ao cinema, contribui para esse revés. Isso porque as escolas, as quais exercem o papel de educar os indivíduos, não cumprem seu dever no sentido de democratizar o acesso às salas cinematográficas, haja vista que, muitas vezes, estão mais focadas nas notas disciplinares do que em apresentar projetos que poderiam potencializar o aumento de pessoas com acesso ao cinema – como a realização de viagens escolares para essas salas de exibição de filmes. Assim, percebe-se que essa situação diverge do pensamento do educador Paulo Freire, o qual afirma que o papel moral da educação é formar cidadãos atuantes na resolução dos entraves sociais. Dessa forma, torna-se necessária a mudança dessa postura omissa, a fim de erradicar esse imbróglio.

Ademais, outro fator impede que o acesso ao cinema seja efetivamente democratizado: o pouco investimento estatal. Tal fato é comprovado pelo decréscimo expressivo do número de cinemas nas regiões do país, principalmente no Norte e no Nordeste, haja vista que, de acordo com a Ancine, o Brasil ocupa uma péssima posição na lista de países com maiores investimentos relacionados ao lazer, especialmente nos cinemas. Esse cenário infeliz destoa da máxima defendida pelo filósofo Thomas Hobbes, o qual cita que o Estado é responsável pelo estabelecimento de condições básicas para o povo. Sob esse viés, é notório que ações governamentais precisam ser realizadas para garantir o direito ao lazer da população, explícito na Magna Carta.

Portanto, é urgente a adoção de medidas para barrar esse quadro nefasto. Para isso, o Ministério da Educação deve promover viagens periódicas, para alunos do Ensino Fundamental e Médio, às salas de exibição de filmes dos mais variados gêneros, por meio de capital direcionado pelo Tribunal de Contas da União, com o fito de conciliar, desde a tenra idade, aulas disciplinares e acesso ao lazer, como a frequentação de cinemas. Tal ação precisa, também, ser totalmente gratuita para alunos de escola pública. Somente assim, a coletividade alcançará a Utopia de More.

ATRIBUAM NOTA, SE POSSÍVEL. POR FAVOR.

30 linhas na folha de redação oficial.

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4 Correções

  1. Que redação perfeita! Parabéns! Você seguiu a estrutura de uma dissertação argumentativa de forma bastante produtiva com todos os pedidos e argumentos bem colocados referente ao tema. Uso correto dos conectivos, trouxe citações que interligou tanto com suas teses, tanto com a problemática.

    Nota: 1000

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  2. Olá, boa noite! Sua redação está impecável. Muito bem elaborada e organizada. Ótima proposta de intervenção, voltado para o que foi escrito na introdução. Amei!

    Eu só sugeria a explicação entre vírgulas sobre a Ancine. Por exemplo: “de acordo com a ANCINE, Agência Nacional do Cinema, o Brasil….”

    Nota: 1000

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  3. o Ministério da Educação(agente) deve promover viagens periódicas(ação), para alunos do Ensino Fundamental e Médio, às salas de exibição de filmes dos mais variados gêneros, por meio (meio)de capital direcionado pelo Tribunal de Contas da União, com o fito de conciliar, desde a tenra idade, aulas disciplinares e acesso ao lazer(finalidade), como(1) a frequentação de cinemas.Tal ação precisa, também, ser totalmente gratuita para alunos de escola pública(detalhamento). Somente assim, a coletividade alcançará a Utopia de More.

    C1: 200
    C2: 200
    C3: 160
    C4: 180
    C5: 200

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  4. Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se**, na realidade contemporânea, o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que a democratização do acesso ao cinema, no Brasil, enfrenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se** a configuração de um grave problema, que tem como causas a falta de incentivo por parte das instituições socioeducacionais e o pífio investimento governamental.

    ** – evitar repetições sintáticas
    Nesse sentido, em primeiro plano, convém ressaltar que a ausência de incentivo por parte das instituições de ensino, no que se refere ao acesso* ao cinema, contribui para esse revés. Isso porque as escolas, as quais exercem o papel de educar os indivíduos(2), não cumprem seu dever no sentido de democratizar o acesso* às salas* cinematográficas, haja vista que, muitas vezes, estão mais focadas nas notas disciplinares do que em apresentar projetos que poderiam potencializar o aumento de pessoas com acesso* ao cinema – como a realização de viagens escolares para essas salas* de exibição de filmes. Assim, percebe-se** que essa situação diverge do pensamento do educador Paulo Freire, o qual afirma que o papel moral da educação é formar cidadãos atuantes na resolução dos entraves sociais.(3) Dessa forma, torna-se** necessária a mudança dessa postura omissa, a fim de erradicar esse imbróglio.
    2 – evitar afirmações óbvias

    * – evitar repetições de palavras próximas
    3 – recomendo você colocar o repertório mais no início do parágrafo, para que você possa explicar de modo mais explícito qual a relação dele com seu argumento.
    Ademais, outro fator impede que o acesso* ao cinema seja efetivamente democratizado: o pouco investimento estatal. Tal fato é comprovado pelo decréscimo expressivo do número de cinemas* nas regiões do país, principalmente no Norte e no Nordeste, haja vista que, de acordo com a Ancine, o Brasil ocupa uma péssima posição na lista de países com maiores investimentos(5) relacionados ao lazer, especialmente nos *cinemas. Esse cenário infeliz destoa da máxima defendida pelo filósofo Thomas Hobbes, o qual cita que o Estado é responsável pelo estabelecimento de condições básicas para o povo(4). Sob esse viés, é notório que ações governamentais precisam ser realizadas para garantir o direito ao lazer da população, explícito na Magna Carta.

    * – evitar repetições de palavras próximas
    4 – Por que o Estado não investe em lazer?
    5 – Poderia ter evidenciado que é um ranking. Quando fala “lista de países com maiores investimentos”, parece que somente os países que têm um alto investimento em cinemas estão nessa lista.
    Portanto, é urgente a adoção de medidas para barrar esse quadro nefasto. Para isso, o Ministério da Educação(agente) deve promover viagens periódicas(ação), para alunos do Ensino Fundamental e Médio, às salas de exibição de filmes dos mais variados gêneros, por meio (meio)de capital direcionado pelo Tribunal de Contas da União, com o fito de conciliar, desde a tenra idade, aulas disciplinares e acesso ao lazer(finalidade), como(1) a frequentação de cinemas.Tal ação precisa, também, ser totalmente gratuita para alunos de escola pública(detalhamento). Somente assim, a coletividade alcançará a Utopia de More.

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