Democratização do acesso ao cinema no Brasil

Policarpo Quaresma, protagonista, do clássico livro “O triste fim de Policarpo Quaresma”, sempre teve como característica mais marcante um nacionalismo ufanista, acreditando em um Brasil utópico. Entretanto, a falta de democracia no acesso total da população ao cinema, torna o país ainda mais distante do imaginado pelo personagem. Nesse contexto, a problemática é causada pelo alto valor dos ingressos. Assim, tem-se como consequência, que os mais pobres não desfrutem desse lazer. Logo, não há dúvidas que o problema em questão deve ser analisado para o bem estar de toda nação.

Em primeira análise, o alto custo dos ingressos, mostra-se um grande desafio à grande parcela carente da sociedade, uma vez que, pela falta de estabilidade financeira, não sobra dinheiro para poderem investir em tal passeio. Esse fato pode ser comprovado por pesquisas em sites da internet, nas quais apontam que apenas 17% da população frequentam o cinema. Indubitavelmente, a maioria das pessoas não possuem esse costume por não terem condições.

Consequentemente, resulta-se na falta de democratização do cinema, pois com os preços exorbitantes, faz com que somente os de classe média e alta possam fazer o uso desse recurso de diversão e cultura, gerando desigualdade. Consoante ao jornalista irlandês George Shaw “O progresso é impossível sem mudanças”. Analogamente, são necessárias reivindicações para a realização de mudanças nessa área.

Portanto, a falta de acesso total da população ao cinema no Brasil, apresenta barreiras preocupantes. Sendo assim, para amenizar esse cenário, urge que o Governo, diminua o valor dos bilhetes significativamente, por meio de leis que obriguem o reajuste dos valores, para que os mais pobres consigam investir nesse lazer, por um baixo custo, fazendo com que a democratização do acesso ao cinema cresça. Com isso, pode-se alcançar um país mais ideal como o do sonhado por Policarpo Quaresma. Para um Brasil melhor, os direitos ao lazer devem ser democratizados por todos.